Descrição
O artigo analisa as contribuições e os sentidos da Iniciação Científica (IC) para o processo formativo do estudante universitário, buscando identificar os desafios da IC frente às demais atividades realizadas na graduação. A pesquisa apresenta natureza quali-quantitativa e participaram 120 estudantes de 12 cursos de graduação divididos nos Centros de Ciências relacionados às áreas Biológicas, Humanas e Exatas da IFES investigada. Tais estudantes responderam um questionário e, posteriormente, 10% da amostra inicial participaram da entrevista. A IC se tornou novo paradigma para a graduação incidindo positivamente na formação, contribuindo para o crescimento intelectual e profissional, além de preencher possíveis lacunas na formação ao propiciar a interação teoria e prática. Os estudantes que desenvolvem IC tendem a prosseguir a carreira acadêmica. Todavia, nos moldes atuais da universidade o processo formativo tem colaborado para uma prática de produção do conhecimento que segue a lógica intensificada e produtivista de se fazer pesquisa.