Descrição
O artigo tem por objetivo problematizar os discursos generalizantes e homogeneizante do envelhecimento humano, que desconsideram as diferenças e desigualdades no modo de envelhecer, viver e representar essa etapa da vida. Aponta o utilitarismo desse discurso universalizante nas propostas de reformas das políticas sociais, especialmente, da política de previdência social no Brasil. Analisa alguns pontos críticos da reforma da previdência social e aponta os determinantes estruturais do novo modelo de acumulação capitalista e da superestrutura neoliberal como raiz dos desiquilíbrios no sistema de proteção social. Trata-se de um artigo teórico fundamentado numa revisão de literatura que buscou responder aos objetivos desta investigação.