Descrição
A reflexão sobre as relações entre a minha prática (artística e docente) não pode acontecer a partir da descrição dos territórios fragmentados, mas de um único lugar que é o meu corpo, minha mente, meu devir. Eu não posso separar meus espaços como artista e como professor, muito menos se o território da minha prática é a performance. Portanto, a questão relativa ao trânsito de minha própria experiencia performática para o trabalho pedagógico, necessariamente, passa por outras perguntas. Como passei de emigrante para imigrante, de territórios geográficos a territórios de sentidos, ideias, peles (de Cuba para Colômbia). Migração do corpo individual ao corpo coletivo, o animal que surge através da manada e seus contágios. Daí o colaborativo e coletivo (a pedagogia é motivada pela necessidade de manada) das manadas de animais também terem pedagogias, e precisamente o que relaciona a performance com o animal é a possibilidade de formar manada(bando).