Descrição
The article evaluates within cinematographic productions the construction of the senses related to the investigative journalist’s images. The aim is to understand these representations and in what ways they interact with the processes of journalistic identity construction. Two Hollywood movies, based on real cases, are analyzed: All the president’s men (1976) and Spotlight (2015). Both mobilize lasting stereotypes (credibility, neutrality, heroism) about investigative journalists and a given recognition of their power in the social space. Moreover, these narratives present themselves as “neutral” and truthful versions of the facts that they address, blurring the processes of selection and editing – common to journalism and cinema– and, in the case of the 2015’s movie, it also erases the context of journalism in the 21st century. The theoreticalmethodological framework is based on the analysis of textually oriented discourse (Fairclough, 2001) and on the semiology of social discourses (Pinto, 2002).||El artículo evalúa la construcción de los sentidos movilizados en relación a la figura del periodista investigativo en producciones cinematográficas, con el propósito de entender estas representaciones y de qué modos interactúa con los procesos de construcción de la identidad periodística. Se analizan dos producciones hollywoodianas, basadas en casos reales: Todos los hombres del presidente (1976); y Spotlight (2015). Las películas movilizan estereotipos duraderos (credibilidad, neutralidad, heroísmo) sobre los periodistas investigativos y un cierto reconocimiento de su poder en el espacio social. Además, esas narrativas se presentan, ellas mismas, como versiones "neutras" y verídicas sobre los hechos que abordan, apagando los procesos de selección y edición, típicos del periodismo y del cine. En la película de 2015 también se borra el contexto del periodismo en el siglo XXI. El referencial teórico-metodológico se apoya en el análisis de discurso textualmente orientado (Fairclough, 2001) y en la semiología de los discursos sociales (Pinto, 2002).||O artigo avalia a construção dos sentidos mobilizados em relação à figura do jornalista investigativo em produções cinematográficas, com o propósito de entender estas representações e de que modos interagem com os processos de construção da identidade jornalística. São analisadas duas produções hollywoodianas, baseadas em casos reais: Todos os homens do presidente, de 1976; e Spotlight, de 2015. Os filmes mobilizam estereótipos duradouros (credibilidade, neutralidade, heroísmo) sobre os jornalistas investigativos e a um dado reconhecimento de seu poder no espaço social. Além disso, essas narrativas apresentam-se, elas mesmas, como versões “neutras” e verídicas sobre os fatos que abordam, apagando os processos de seleção e edição – comuns ao jornalismo e ao cinema – e, no caso do segundo, o próprio contexto do jornalismo no século XXI. O referencial teórico-metodológico se apoia na análise de discurso textualmente orientada (Fairclough, 2001) e na semiologia dos discursos sociais (Pinto, 2002).
