Descrição
O artigo discute “canções de amor” que narram “rastros” do passado. Relacionamos as músicas com o historiador na interrogação contínua e sofisticada das fontes e visto como o “ogro da lenda” para “farejar carne humana” como apontou Marc Bloch. Problematizamos critérios e clivagens do campo musical e usamos, nas disciplinas, canções diversas, tanto em gêneros, como em temporalidades: Velha Roupa Colorida e Como Nossos Pais de Belchior; Detalhes de Roberto Carlos; Fio de Cabelo de Chitãozinho e Chororó; Tudo que Vai da banda de rock Capital Inicial, e Moldura da banda de forró Desejo de Menina. Refletimos com tais músicas: o papel fundamental dos vestígios no conhecimento histórico; a compreensão de intencionalidades/seletividades da memória; o diálogo entre teoria (perguntas) e o empírico (testemunhos) nas investigações das experiências históricas.Palavras-chave: Marc Bloch; ensino de História; canções.