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“OI NOS” AND “COMPANHIA DO LATÃO”: MEMORY, CONVINCE AND RESISTANCE IN THE EXPERIENCE OF BRAZILIAN THEATER GROUPS||ÓI NÓIS E COMPANHIA DO LATÃO: MEMÓRIA, CONVÍVIO E RESISTÊNCIA NA EXPERIÊNCIA DE GRUPOS DE TEATRO BRASILEIROS
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Metadados
Descrição
This article deals with theater groups as sons-in-law of a kind mother-in-law, Mnemosyne, the goddess of memory, and treat them therefore as important centersof the Brazilian Theater’s memory, constantly restored and enriched. The concept of memory is observed not only as the artistic trajectory of these collectives but as an acquired knowledge that preserves many experiences that they have, their practical knowledge and their peculiar way of doing theater. Moreover, memory is taken as a dynamic force, acquired and improved essentially by living together in the group, due to the community character of the construction of knowledge and whose power depends on the stability of the formation of the collective articulated to strategies of documentary records that can be transmitted to subsequent generations and new participants, in order to keep alive the ethical, ideological and aesthetic principles of groups.This reflections were possible owing to the analysis of the trajectories of Oi Nóis AquiTraveiz, from Porto Alegre (RS), and Companhia do Latão, from São Paulo (RS). Therefore, artists from both groups were interviewed. Finally, it is observed how the groups in question faced the economic and political pressures as forces that try to disaggregate and destroy the memories of these organizations.||O presente artigo aborda os grupos de teatro como os genros de uma sogra nada indesejável, Mnemôsine, a deusa da memória, por isso, são núcleos importantes da memória do Teatro Brasileiro, restaurada e enriquecida constantemente. O conceito de memória é observado não apenas como a trajetória artística dos coletivos, mas como um saber adquirido que conserva as diversas experiências vivenciadas pelos membros de um grupo, seu conhecimento prático e sua maneira peculiar de fazer teatro. Além disso, a memória é tomada como uma força dinâmica, adquirida e aperfeiçoada essencialmente pelo convívio no grupo, em razão do caráter comunitário da construção dos saberes e cuja potência dependente da estabilidade da formação do coletivo articulada com estratégias de registros documentais que possam ser transmitidos às gerações subsequentes e aos novos participantes, de modo a manter vivos os princípios éticos, ideológicos e estéticos das grupalidades. As reflexões foram possíveis através da análise das trajetórias do Ói Nóis Aqui Traveiz e da Companhia do Latão. Para tanto foram entrevistados atuantes artistas dos dois grupos. Por fim, observa-se como os grupos em questão enfrentam as pressões econômicas e políticas que são forças que tentam desagregar e destruir as memórias dessas organizações.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Silva, Carlos Eduardo
Data
20 de julho de 2017
Formato
Identificador
https://seer.ufrgs.br/index.php/cena/article/view/72825 | 10.22456/2236-3254.72825
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2017 Cena
Fonte
Revista Cena; No. 22 (2017); 279-294 | Revista Cena; No 22 (2017); 279-294 | Cena; n. 22 (2017); 279-294 | 2236-3254 | 1519-275X
Assuntos
Memória | Teatro de Grupo | Resistência | Vínculo | Convívio.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Avaliado pelos pares