Descrição
RESUMOA historiografia normalmente menciona o Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) como uma instituição hegemônica e coesa na política nacional da Primeira República (1889-1930), que possuía um aparato disciplinar capaz de evitar cisões e competições no interior da bancada gaúcha. Esse artigo investiga a suposta coesão do PRR e os conflitos internos da bancada gaúcha entre os anos de 1919 a 1921. Através das correspondências enviadas à Borges de Medeiros e de um apoio bibliográfico objetivo analisar como o chefe do partido se posicionava diante dos conflitos e até que ponto a independência de alguns correligionários, nos assuntos interestaduais, atingia a estabilidade do partido.ABSTRACTThe historiography usually mentions the Rio-Grandense Republican Party (PRR) as a hegemonic and united institution in the national politics of First Republic (1889-1930), which used to have disciplinary apparatus for avoiding divisions and competitions in the interior of gaucho’s bench. This paper investigates the suppose cohesion of PRR and internal conflicts of gaucha’s bench between 1919 and 1921. According to letters, which were sent to Borges de Medeiros, and through a bibliographical support, I aim to analyze how the party’s leader used to behave himself in the conflicts and to what extent some cohorts’ independence, in the interstate issues, could reach the party’s stability.