Descrição
Neste texto, parto do princípio de que o homem se constrói em diálogo com o mundo e que grande parte desse diálogo se traduz em esquemas de ação socialmente compartilhados. Estes esquemas interferem com as disposições do corpo para o desenvolvimento das atenções, das percepções. Considero que a arte pode marcar o seu lugar por um contraste que pode estabelecer com estes esquemas de ação e então colocar uma luz sobre o que desaparece na vida quotidiana. Considero que parte da arte atual tem como um de seus motivos orientadores apresentar como é estabelecida esta construção do sensível na sociedade e expor esquemas de ação escondidos pela repetição diária.