Descrição
As propostas de coletivos artísticos agenciam sentidos sobre o ethos da experiência estética, sistematizando outros “modos de fazer” artísticos. Identificados à luta social de discursos simbólicos constituinte da história da autonomia da arte, o artigo verifica, a partir do coletivo artístico Filé de Peixe, como obras em suporte digital que brincam com apropriação e cópia criativa articulam autoridade artística. Do mesmo modo, como a “recontextualização” de obras de arte negocia outros valores estéticos com os espaços de legitimação da arte. Através de uma pesquisa qualitativa, contemplo os discursos construídos pelos atores envolvidos quanto ao consumo de obras de arte no contexto brasileiro particular que o coletivo artístico nos coloca.