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Emptiness as metaphor in the work of Roberto Juarroz||O vazio como metáfora na obra de Roberto Juarroz
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Metadados
Descrição
In this paper, we investigate some points of contact between the work of the Argentine writer Roberto Juarroz (1925-1995) and Zen Buddhism, for which the poet has expressed great interest. Taking as a point of our analysis koans, enigmatic expressions in that the paradox plays a key role, we not only better understand the frequent use of paradoxes in the work of Juarroz, but also can perceive another aspect largely ignored by critics yet: the use of metaphor by the author. Davidson’s statement specifying that a metaphor does not say anything new, but points to an aspect that commonly would not be noticed helps us to elucidate part of the puzzling and confusing nature of Juarroz’s poetry: as in the case of koans, a significant part of that work does not ask our understanding in strictly discursive terms, but ask that we transform our vocabulary with this, and transform ourselves with it. It is evident, therefore, that the appropriation of Eastern culture by Juarroz differs from that which prevails in the Spanish-American literature of the time primarily for its emphasis on ethopoetic aspect (not just aesthetic) of literature – that will get in the koan and not in the haiku, a model for his own creation.||Investigamos neste artigo alguns pontos de contato entre a obra do escritor argentino Roberto Juarroz (1925-1995) e o Budismo Zen, pelo qual o poeta manifestou grande interesse. Tomando como eixo de nossa análise os kōans, expressões enigmáticas em que o paradoxo desempenha um papel fundamental, compreendemos melhor não apenas a utilização frequente dos paradoxos na obra de Juarroz, mas também outro aspecto praticamente ignorado pela crítica até o momento: o uso da metáfora pelo autor. A afirmação de Davidson, segundo a qual uma metáfora não diz algo de novo, mas aponta para um aspecto que comumente não notaríamos, ajuda a elucidar parte do caráter enigmático e desconcertante da poesia de Juarroz: como no caso dos kōans, parte significativa dessa obra não pede que a compreendamos em termos estritamente discursivos, mas que transformemos nosso vocabulário – e, com isso, transformemonos – com ela. Evidencia-se, assim, que a apropriação da cultura oriental por parte de Juarroz difere daquela que predomina na literatura hispano-americana da época, fundamentalmente por sua ênfase no aspecto etopoético (e não apenas estético) da literatura – que o fará buscar no kōan, e não no haiku, um modelo para sua própria criação.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Catalão, Marco
Data
1 de março de 2016
Formato
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2016 ITINERÁRIOS – Revista de Literatura
Fonte
ITINERÁRIOS – Revue de Littérature; n.41, 2015 | ITINERÁRIOS – Revista de Literatura; n.41, 2015 | 0103-815X
Assuntos
Roberto Juarroz | Argentinean poetry | Empty | Buddhism | Metaphor | Roberto Juarroz | Poesia argentina | Vazio | Budismo | Metáfora
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion