Descrição
O campo do Patrimônio Cultural Imaterial (PCI) é, desde seu surgimento, permeado pela ação dos antropólogos, cuja atuação transita entre o pesquisador (que reflete sobre as práticas do PCI), o mediador (que realiza inventários e pesquisas que nutrem as políticas públicas) e o gestor (que planeja e executa tais políticas). E se, o patrimônio já se mostrou como uma área “boa pra pensar”, seria ela também “boa para estar”? De que forma as reflexões teóricas do campo da antropologia podem contribuir para o desenvolvimento das políticas públicas do PCI? Deveria o antropólogo se eximir da função de ser um possível “criador de culturas”?