Descrição
O objetivo deste texto é refletir sobre a emergência de uma modalidade de humor e, consequentemente, de riso, que tomou forma na imprensa alternativa feminista brasileira em tempos de ditadura: o humor gráfico. A partir do levantamento de uma série de charges/tirinhas com viés feminista defendo a ideia de que, a partir do humor e do riso, a imprensa feminista do Brasil desenvolveu uma modalidade de crítica social e cultural que se caracteriza por uma linguagem que desestabiliza o binômio sério/cômico, criando o que chamo de riso feminista.