Descrição
Este artigo é um compilado de reflexões sobre ideias associadas a práticas e processos de museologia social desenvolvidos na Casa dos Movimentos da Estrutural, DF (2011-2014), aqui chamados de metacuradoria. Pressupõe-se que tais práticas museológicas contribuem para a quebra do que seria a curadoria tradicionalmente conhecida e das normas expográficas a ela relacionadas. A metacuradoria, por sua vez, seria o exercício crítico, a articulação de narrativas plurais e a relação dialógica entre o público e o trabalho ou tema da exposição. Ela apresenta questões sobre a construção de discursos e suas formas de representação na exposição a fim de propor o contraponto à ordem hegemônica como uma das principais dimensões da ação museal para o desenvolvimento social.