Descrição
Trata-se de reconstituir alguns aspectos centrais da figura do ocioso nos escritos de Walter Benjamin, cujos contornos são delineados a partir de sua interpretação alegórica do personagem do jogador na poesia de Charles Baudelaire. Tomando como parâmetro suas relações com os conceitos de vivência do choque, automatismo e modernidade, busca-se compreender o lugar ocupado pelo ocioso em meio ao diagnóstico crítico benjaminiano e como ele é afetado, mesmo num âmbito para além da fábrica, pela lógica infernal capitalista.