Descrição
Uma das questões atuais na discussão sobre gestão das ações de cunho artístico está na problemática que envolve metodologias de criação e realização dos diversos tipos de propostas, sejam elas de espetáculos performativos (teatro, dança), sejam de espetáculos de natureza expositiva (exposições de arte, museais ou não – cabendo aqui todo tipo de manifestações que ocupam um espaço da galeria, teatro, museu ou cidade). Sabendo que o planejamento estratégico tem sido um campo de debates frutíferos na área da arquitetura, e tendo como exemplo experiências exploradas em países diversos (no Brasil, um empreendimento fomentado há pouco tempo), voltamo-nos a uma interlocução entre os campos da Arquitetura/construção civil e da Arte para embasar nossa proposta: trazer a experiência de Gestão Estratégica da área da Arquitetura para o campo da Arte. Gestar e gerir ações artísticas, dar forma e realizá-las preservando ao máximo os desejos do autor são os elementos “chave” desse artigo. Nesse sentido, buscamos na Gestão Estratégica uma metodologia possível para a otimização de ações artísticas – e, de passagem, aproveitamos a exploração do conceito no conhecimento do processo, para uma hermenêutica/crítica. Para tanto, apoiamo-nos no conceito de Performance Process (DUARTE, 2013) como base para nosso empreendimento