Descrição
Há espaço para a Teoria Crítica nas discussões contemporâneas sobre arte, comunicação e sociedade? Sim, há, mas com um viés revisitado. Essa é a perspectiva que defende nesta entrevista o professor do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da Famecos (Faculdade de Comunicação Social da PUC-RS) Roberto Tietzmann. Formado em Publicidade e Propaganda e doutor em Comunicação, o pesquisador propõe uma revisitação dos conceitos basilares da teoria que marcou a história comunicação para “libertá-la do estigma que foi dado ao final da década de 60 e 70”. Para isso, nessa entrevista, ele sugere uma discussão sobre quem são os novos nomes da teoria de viés frankfurtiano, inclusive com designações importantes, em sua avaliação, também no Brasil, e faz ponderações precisas sobre obras de arte, cinema e outros produtos culturais. Para ele, a Teoria Crítica está viva, à medida que relações de poder, dominação e conformação do gosto e da atitude dos leitores continuava acontecendo. Entre os assuntos debatidos nessa conversa está o papel emancipatório ou não das novas tecnologias e até que ponto as possiblidades advindas com a com a internet potencializam a capacidade crítica das massas.