Descrição
Este artigo explora a hipótese de que a exposição de arte contemporânea pode ser pensada como forma de aparição da arte em oposição à noção de exposição como fundo neutro a partir do qual o objeto de arte surge como figura. Essa estratégia pode ser aproximada à quelas condizentes aos dispositivos conforme concebeu Foucault e tende a conduzir a uma leitura que restringe a equivocidade e claudicação de sentidos próprias à obra de arte. Considerar a arte a partir das suas formas de aparição talvez nos permita pensar simultaneamente sua proximidade e disfunção em relação ao dispositivo e, consequentemente, à exposição.palavras chaves: exposições de arte; dispositivos de poder; arte contemporânea.