Descrição
Objetivo: Avaliar as opiniões dos alunos de Odontologia sobre o atendimento a pacientes com necessidades especiais. Método: Participaram do estudo alunos matriculados no último semestre do Curso de Odontologia. Os dados foram coletados por meio de dois questionários, aplicados antes e após o atendimento de pacientes com necessidades especiais. Todas as respostas foram categorizadas com distinção entre foco na pessoa e/ou nas ações inclusivas em: polarização positiva, (aprovação, disposição para contato pessoal ou profissional e para se adaptar/aprender), negativa (pena, preocupação, apreensão, receio e medo/oposição à inclusão) ou sem polarização (situação normal/implantação de ações inclusivas). Resultados: 23 alunos, 12 do gênero feminino e 11 do masculino, com idade média de 22 anos e 8 meses responderam os dois questionários. Os resultados dos dois questionários mostraram, respectivamente, um maior número de respostas com foco na pessoa (n=268 e n= 272) do que nas ações inclusivas (n=29 e n=27). Considerando apenas as questões relacionadas ao contexto profissional, os resultados do primeiro e do segundo questionários apresentaram, respectivamente, respostas com polarização positiva (n=36 e n=38), sem polarização (n=25 e n=37) e negativa (n=19 e n=10). A maioria dos alunos (87,0%) relatou que pretendia atender pacientes com necessidades especiais após formarem. Conclusão: Foi possível concluir que os alunos estão predispostos ao atendimento de pacientes com necessidades especiais.
