Descrição
When considering the multiplicity of meanings caused by perceptual openness motivated by projection view of a cinematographic work, articulated the interrogative provoking imagery rhythm, I offer some perceptions on the notion of body in Merleau-Ponty from a dialogue with the movie as Rosso come il cielo. According to the french philosopher, aesthetic experience has its foundations in the perception of lifeworld in constructing meanings that articulate body-world-another-culture. In this relationship, the perception does not constitute a true but a place of experience between them possible. Rosso come il cielo invites the viewer to an intense perceptual experience that calls us to "relearn how to see the world", shuffling notions, concepts and colors, in that perceptual attitude of the body reveals the experience of unity and recursiveness sense that permanently project in the world and in life.||Ao considerar a multiplicidade de significações provocada pela abertura perceptiva motivada pela projeção do fazer ver da obra cinematográfica, articulada a provocação interrogativa do ritmo imagético, proponho algumas percepções sobre a noção de corpo em Merleau-Ponty a partir de um diálogo com o filme Rosso come il cielo. Segundo o filósofo francês, a experiência estética tem seus fundamentos na percepção do ser no mundo vivido e na construção dos sentidos que articulam corpo-mundo-outrem-cultura. Nessa relação, a percepção não se constitui como verdade, mas com um lugar de experiência entre os possíveis. Rosso come il cielo convida o espectador a uma experiência perceptiva intensa que nos convoca a “reaprender a ver o mundo”, embaralhando noções, conceitos e cores, em que a atitude perceptiva do corpo revela a experiência da unidade e da recursividade dos sentidos que se projetam permanentemente no mundo e na vida.