Descrição
Saudação? Surpresa, susto, promessa de vida no futuro? Ou só, e não é pouco, apenas palavra som e aquilo que incita, excita. Na lavra da rua desde 2005, o grupo trabalha coletivamente, para, com e pelo coletivo. Friccionando a pele da cidade e dos corpos, na busca por uma arte do contato, contágio, livre para ser experimentada por todos os sentidos com prazer, comprazer, unindo saberes e sabores, buscando reflexões sobre a arte com os corpos coletivos, de cérebros a estômagos, fígados a olfatos, sexos a passos, sem bússola, caminante no hay camino el camino se hace al andar. Cada obra que sai das mãos das artistas e se torna bem comum é porque, juntas, encontramos um caminho. Pelo menos por um momento, sem monumento, um momento público de congregação das praças, ruas, museus, galerias, no desejo máximo de que, por breves instantes caiam as barreiras invisíveis que segregam tantos corpos; um momento de sinestesia, de encontro, troca, toque, incendiário momento de re-união!