Descrição
Este artigo objetiva analisar como a subjetividade social da escola foi mobilizada pelos tensionamentos, desafios e complexidades do ensino remoto emergencial no contexto de pandemia da Covid-19 e retorno ao ensino híbrido/presencial. A pesquisa aconteceu em uma escola pública do DF, orientada pelos pressupostos da Teoria da Subjetividade em uma perspectiva cultural-histórica e pela Epistemologia Qualitativa, desenvolvidas por Fernando González Rey. Os instrumentos para produção das informações, consistiram em recursos para a expressão livre dos professores participantes da pesquisa por meio de dinâmicas conversacionais, observações participantes, diário reflexivo, rodas de conversas, diálogos em momentos informais, presenciais e no contexto da virtualidade. Concluímos que a subjetividade social passou por diversas flutuações que se expressaram desde o retorno às atividades escolares, nas relações entre os atores escolares e no protagonismo de alguns profissionais e grupos.