Descrição
The aim of this paper is to explore the dimensions of the feminine in Carlos Reichenbach’s cinema, based on the case study of Lilian M: confissões amorosas (relatório confidencial) (1975). We center the analysis on the construction of the subjectivity of Maria/Lilian, following three levels of approach. This includes a general feature about the narrative structure, according the idea of campo-cidade do desengano (Bernardet,1975; Xavier, 1989); the analysis of the hybridization of audiovisual genres, linked to the notion of free indirect style (Pasolini, 1981); and also the discoursive analysis of the protagonist about herself, articulated to debates around counterculture (Hollanda) and the prostitute as a transgressor figure (Rago, 2009).||En el presente artículo se propone examinar las dimensiones de lo femenino en el cine de Carlos Reichenbach, por medio del estudio de caso de la película Lilian M: confissões amorosas (relatório confidencial) (1975). El análisis se centra en la construcción de la subjetividad del personaje María/Lilian, a partir de tres niveles de enfoque. Esto incluye un enfoque general de la estructura narrativa, a la luz de la idea de campo-cidade do desengano (Bernardet,1975; Xavier, 1989); un análisis de la hibridación de géneros audiovisuales, en diálogo con la noción de estilo indirecto libre (Pasolini, 1981); como así también un debate de los discursos de la protagonista sobre sí misma, articulado a debates acerca da la contracultura (Hollanda) y de la prostituta como figura transgresora. (Rago).||O objetivo do artigo é examinar as dimensões do feminino no cinema de Carlos Reichenbach, a partir do estudo de caso de Lilian M: confissões amorosas (relatório confidencial) (1975). A análise centra-se na construção da subjetividade da personagem Lilian, seguindo três níveis de abordagem. Isso inclui um enfoque geral da estrutura narrativa, à luz da ideia de campo-cidade do desengano (Bernardet, 1975; Xavier, 1989); uma análise da hibridação de gêneros audiovisuais, em diálogo com a noção de estilo indireto livre (Pasolini, 1981); bem como o estudo dos discursos da protagonista sobre si, articulados aos debates da sexualidade pela contracultura (Hollanda, 2004) e da prostituta como figura transgressora (Rago, 2009).