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Interview with Rosana Fernandes: MST (Landless Workers’ Movement), Education and History Teaching||Rosana Fernandes: MST, educación y enseñanza de la historia||Entrevista com Rosana Fernandes: MST, educação e ensino de História
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Metadados
Descrição
Rosana Fernandes é coordenadora geral da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), instituição mantida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Licenciada em Pedagogia (2003) pela Universidade do Estado do Mato Grosso (UEMT), mestre em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe (2005) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), ela teve sua trajetória intelectual e política vinculada à docência e militância no MST.
A entrevista foi organizada coletivamente pelo Laboratório de Estudos de História dos Mundo do Trabalho (LEHTM-UFRJ), sob supervisão de Paulo Fontes, e realizada por Samuel Oliveira, Luciana Wollmann e Claudiane Torres, editores do dossiê na revista História Hoje. Ela ocorreu de maneira virtual em 04 de abril de 2023, pela plataforma Zoom, com Rosana Fernandes nos atendendo em seu horário de trabalho, na sala da coordenação da ENFF; a transcrição e a edição do material ocorreram entre os meses de maio e junho. O material aqui publicado foi atravessado pela conjuntura do primeiro semestre de 2023, com o debate sobre o Novo Ensino Médio no Ministério da Educação e a tentativa da bancada conservadora da Câmara de Deputados de criminalizar o MST, através da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
A entrevistada aborda sua trajetória na militância do MST, a “Pedagogia da Terra”, os projetos de educação ligados aos assentamentos, o trabalho na coordenação da ENFF, e as relações entre o ensino de história no campo e os mundos do trabalho. Mostra o esforço dos movimentos sociais em construir pedagogias emancipatórias e atentas a uma didática da história que coloque como central a noção de trabalho e de luta contra os diversos tipos de opressão na construção da cidadania e democracia no Brasil.||Entrevista con Rosana Fernandes, coordinadora de la Escuela Nacional Florestan Fernandes (ENFF), institución del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST). Habló de su trayectoria como militante del MST, de la "Pedagogía de la Tierra", de los proyectos educativos vinculados a los asentamientos, de su trabajo como coordinadora de la ENFF y de la relación entre la enseñanza de la historia en el campo y el mundo del trabajo. A lo largo del diálogo, mostró los esfuerzos de los movimientos sociales por construir pedagogías emancipadoras atentas a una didáctica de la historia que sitúe la noción de trabajo y la lucha contra los diversos tipos de opresión en el centro de la construcción de la ciudadanía y la democracia en Brasil.||Rosana Fernandes é coordenadora geral da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), instituição mantida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Licenciada em Pedagogia (2003) pela Universidade do Estado do Mato Grosso (UEMT), mestre em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe (2005) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), ela teve sua trajetória intelectual e política vinculada à docência e militância no MST.
A entrevista foi organizada coletivamente pelo Laboratório de Estudos de História dos Mundo do Trabalho (LEHTM-UFRJ), sob supervisão de Paulo Fontes, e realizada por Samuel Oliveira, Luciana Wollmann e Claudiane Torres, editores do dossiê na revista História Hoje. Ela ocorreu de maneira virtual em 04 de abril de 2023, pela plataforma Zoom, com Rosana Fernandes nos atendendo em seu horário de trabalho, na sala da coordenação da ENFF; a transcrição e a edição do material ocorreram entre os meses de maio e junho. O material aqui publicado foi atravessado pela conjuntura do primeiro semestre de 2023, com o debate sobre o Novo Ensino Médio no Ministério da Educação e a tentativa da bancada conservadora da Câmara de Deputados de criminalizar o MST, através da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
A entrevistada aborda sua trajetória na militância do MST, a “Pedagogia da Terra”, os projetos de educação ligados aos assentamentos, o trabalho na coordenação da ENFF, e as relações entre o ensino de história no campo e os mundos do trabalho. Mostra o esforço dos movimentos sociais em construir pedagogias emancipatórias e atentas a uma didática da história que coloque como central a noção de trabalho e de luta contra os diversos tipos de opressão na construção da cidadania e democracia no Brasil.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Oliveira, Samuel Silva Rodrigues de | Pucu Wollmann do Amaral, Luciana | Torres da Silva, Claudiane | Fontes, Paulo
Data
22 de maio de 2024
Formato
Identificador
https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/view/1111 | 10.20949/rhhj.v13i27.1111
Idioma
Relação
https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/view/1111/560 | 10.20949/rhhj.v8i15.521.s198
Direitos autorais
Copyright (c) 2024 Samuel Silva Rodrigues de Oliveira, Luciana Pucu Wollmann do Amaral, Claudiane Torres da Silva, Paulo Fontes | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
Fonte
Revista História Hoje; Vol. 13 No. 27 (2024): January-June | Revista História Hoje; Vol. 13 Núm. 27 (2024): Enero-Junio | Revista História Hoje; v. 13 n. 27 (2024): Janeiro-Junho | 1806-3993 | 10.20949/rhhj.v13i27
Assuntos
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Artigo de convidado