Descrição
This article analyzes social representations about favelas in Rio de Janeiro, mainly Ilha das Dragas and Praia do Pinto, in the news coverage of "Correio da Manhã", throughout the 1960s. Within this context, the social perception of favelas broadcast by the periodical through the language of media photography it refers to notions of fragility, with strong associations of the human element with the precariousness of these housing areas. This type of construction must be focused in the light of the ideological bias intrinsic to journalistic activity, including in its visual aspect, as an important means of transmitting worldviews and value judgments of specific sectors of society.||Este artigo analisa representações sociais sobre favelas do Rio de Janeiro, principalmente Ilha das Dragas e Praia do Pinto, na cobertura jornalística do "Correio da Manhã", ao longo da década de 60. Dentro desse contexto, a percepção social das favelas veiculadas pelo periódico através da linguagem da fotografia de mídia remete a noções de fragilidade, com fortes associações do elemento humano com a precariedade dessas áreas de habitação. Esse tipo de construção deve ser focada sob a luz do viés ideológico intrínseco à atividade jornalística, inclusive em sua ertente visual, enquanto importante meio de transmissão de visões de mundo e juízos de valor de setores específicos da sociedade.