Descrição
Entre as angústias mais frequentes no meio profissional e acadêmico em Jornalismo está um questionamento central sobre o futuro da profissão. É, em princípio, uma pergunta sem resposta imediata, que passa pelos complexos meandros instituintes do ‘fazer’ jornalístico frente às constantes transformações técnico-informacionais que afetam diariamente hábitos, práticas e estratégias de produção no jornalismo contemporâneo. A expressão crise parece marcar o cotidiano do campo jornalístico, ainda que as principais indicações apontem para a superação dos modelos convencionais de emissão a partir de um único pólo, desconsiderando a propagada interação midiática. O texto apresenta dados e indicadores para situar o jornalismo em novos cenários e antigas limitações. Em seguida, são apresentados elementos contextuais sobre o cenário de mídia no País, buscando apontar alguns desafios e possibilidades de atuação jornalística, bem como situar experiências que indicam novos modos de produção no jornalismo.