Descrição
Este trabalho refere-se a um recorte da tese de doutorado do autor, que teve como argumento principal a ideia de que a experiência de ver filmes no mundo contemporâneo é uma experiência geográfica. Esta foi uma proposta que coube aproximar duas formas de grafia de mundo, a saber, a geografia e o cinema. O principal elo entre esses mundos: a dimensão espacial que se configura via narrativa de imagem e som, criada por alusão ou verossimilhança, simbologias, paisagens, tensões, silêncios, ruídos, lugares e territórios. Num mundo cada vez mais feito de imagens, a realização desse percurso serviu como um alerta para a geografia contemporânea, chamando atenção para as implicações dadas à linguagem, ao cinema e para as geografias que, nos filmes, são produzidas ou continuadas.