Descrição
Este texto se seguirá nas ondas de uma performance ocorrida no espaço público das ruas de Florianópolis para pensar ações de resistência e subversão política, experiência pedagógica, performance e suas relações com a pesquisa em âmbito acadêmico. Assim iniciaremos numa dinâmica de mistura, de mescla entre as "ondas" da performance PRAIA 43 e de retorno aos momentos de reflexão disparados no exercício de criação coletiva que se desenvolveu na dis¬ciplina de pós-graduação do curso de Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina - Performance e Teatro1. Por que nós não podemos tomar o espaço público e dar a ele outra serventia? Neste passeio ao "ar livre" visitamos trabalhos como os de Bauman (2009), Schechner (1995) Langdon (1996, 2008 e 1999) e Peirano (2001) entre outros para refletir uma mudança significativa na forma e no direcionamento dos trabalhos e dos conceitos relaciona¬dos à performance em antropologia e arte. No campo artístico e teatral, propostas de Oliveira (2008), Schechner (1995), Carreira (2003), Pupo (2008) e Lehmann (2007) foram selecionadas de modo a dialogar com perspectivas que orientem modos de intervenção artística que trans¬cendam a mera representação para enfatizar às dimensões da experiência.