Descrição
Neste artigo o objetivo é discutir os níveis de performatividade textual a partir de dois dramaturgos contemporâneos, Valère Novarina e Roberto Alvim. O primeiro dramaturgo tem buscado – tanto em seus escritos quanto em suas encenações – mostrar as possibilidades sensoriais da própria estrutura sonora da língua, onde os sentidos e significados flutuam e a narrativa não corresponde a histórias fixas. O segundo dramaturgo tem mergulhado no “transumano” e através de seus textos constrói figuras dramáticas não-lineares. Na contemporaneidade os textos teatrais têm levado o leitor/espectador por zonas desconfortáveis, revestidas por camadas ficcionais, com vozes múltiplas e fragmentadas. Portanto, essas são as fronteiras e zonas que o presente artigo explicitará.