Descrição
Pretendemos tecer, neste artigo, algumas considerações sobre a produção historiográfica a respeito das políticas públicas de preservação patrimonial, com base na metateoria da História proposta por Rüsen (2001, 2010). Desse modo, tentaremos compreender como carências de sentido específicas enfrentadas por esses autores, em geral diretamente ligados ao próprio Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), conduziram à produção de uma historiografia reveladora, mas que também comporta alguns lapsos, sobre os quais desejamos lançar alguma luz. Além disso, indicaremos como alternativa a consideração mais ampla dos diversos agentes que atuaram junto ao IPHAN.||In this paper we intend to make a few remarks on the historiography about the public policies for heritage preservation based on history meta-theory proposed by Rüsen (2001,2010). Thereby, we try to understand how specifics orientation lacks faced by these authors, often directly linked to the Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), led to the production of a revealing history, but also includes some lapses for which we wish to shed some light. Furthermore, we will indicate alternatively a broader regard of various agents acting in this Institute.