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Pragmatics of the cinematographic experience||Pragmática da experiência cinematográfica
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Metadados
Descrição
Uma investigação acerca das relações entre a mímesis e o cinema que não só demonstra a insuficiência das noções de imitação e de narração para a descrição da experiência cinematográfica, como também procura elaborar uma ontologia não representacional da imagem a partir de uma releitura deleuziana da Alegoria da Caverna de Platão. A noção de simulacro é articulada à semiótica a-significante de Charles S. Peirce para pensar o dispositivo cinematográfico como um dispositivo essencial à compreensão do fenômeno mimético em sua irredutibilidade às próprias formas de codificação representacional que gera, sejam elas narrativas ou imitativas. Tenta-se demonstrar como, sob toda e qualquer hermenêutica e/ou iconologia, subjaz uma cinemática da mímesis que não se deixa capturar inteiramente por códigos representacionais. Em seguida, a mímesis no cinema é pensada através de uma pragmática da experiência cinematográfica, um dispositivo de modulação simultânea e recíproca dos objetos da experiência aos signos da representação, dispositivo este que não é exclusivamente visual ou fotográfico, pois todos os meios de expressão sensoriais e conceituais são mimetizáveis por tal dispositivo. A experiência do cinema pode ser pensada, assim, como uma mimetologia de toda e qualquer experiência, organizada, porém, segundo seus quatro componentes noéticos: seu componente gerativo, o transformacional, seu componente diagramático e seu componente maquínico. ||We present a research about the relations between mimesis and the cinema that point out the insufficiency of notions such as “imitation” and “narrative” to describe the cinematographic experience and also make use of a non-representational ontology of the image that can be found in the deleuzian re-reading of Plato’s Allegory of the Cave, to demonstrate how, under any and all kinds of hermeneutics and/or iconologies, there is a latent kinematics of the mimesis that does not let itself be caught entirely by representational codes. The notion of simulacrum is articulated to Charles S. Peirce’s a-significant semiotics in order to think the cinematographic apparatus as a crucial factor in the understanding of the irreducibility of mimesis to its own self-generated forms of codified representation. The cinematographic mimesis is thus elaborated through a pragmatics of the cinematographic experience, as a kind of device that simultaneously and reciprocally modulates the objects of experience and the signs of representation in ways that are nor exclusively visual or even photographical, for all means of sensorial and conceptual expression are “mimetizable” by such a device. The cinematographic experience can be conceived of, at last, as a general mimetology of any and all experience, although organized according to its four noetic components: the generative, transformational, diagrammatical, and machinical components.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Capeller, Ivan
Data
18 de junho de 2013
Formato
Identificador
https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/61247 | 10.11606/issn.1980-4016.esse.2013.61247
Idioma
Direitos autorais
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Fonte
Estudos Semióticos; Vol. 9 No. 1 (2013); 55-67 | Estudos Semióticos; Vol. 9 Núm. 1 (2013); 55-67 | Estudos Semióticos; v. 9 n. 1 (2013); 55-67 | Estudos Semióticos; Vol. 9 No 1 (2013); 55-67 | Estudos Semióticos; Bd. 9 Nr. 1 (2013); 55-67 | Estudos Semióticos; V. 9 N. 1 (2013); 55-67 | 1980-4016
Assuntos
Cinema | Mimesis | Pragmatics | Cinema | Mímesis | Pragmática
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion