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Diagram, architecture, and autonomy||Diagrama, arquitetura e autonomia||Diagrama, arquitectura y autonomía
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Metadados
Descrição
Em que medida o modo de projetar pode informar uma nova agenda estética na Arquitetura? A racionalidade de projetar aciona emergências de conteúdos simbólicos? Se a Arquitetura é um campo disciplinar autônomo, em que esfera se efetiva essa autonomia? Na obra edificada, no projeto, no momento da criação? O artigo discute o papel do diagrama e do processo diagramático no projeto teórico de Peter Eisenman. Porque Eisenman formula seu projeto diagramático na fronteira das disciplinas da semiótica, da fenomenologia, da cognição e da filosofia, sua específica aproximação do diagrama, supõe-se, configura um projeto estético de autonomia da Arquitetura. O processo diagramático, singularizado em uma estratégia de abertura do processo de projetar, engendra um fim disciplinar/político. No confronto do discurso do diagrama de Eisenman com seus experimentos de projeto, discute-se a questão da autonomia na Arquitetura, problematizando os termos com os quais diagrama e processo diagramático realizam essa agenda disciplinar. Com Eisenman, a especificidade do diagrama desdobraria o projeto político e crítico da modernidade, não se reduzindo à expressão do emprego de novas tecnologias, nem do discurso estruturalista da crítica pós-moderna. Não obstante a semiologia e a apropriação teórica do diagrama icônico tenham se tornado uma referência na Arquitetura pós-moderna1, o aprofundamento acerca do projeto teórico diagramático de Eisenman tem mostrado deslocamentos no estatuto do que se conhece usualmente por diagrama, deslocamentos que hoje são amplamente difundidos nas tendências arquitetônicas da vanguarda tecnológica. Ensaiamos compreender, com ênfase na fenomenologia, o sentido estético dessa reorientação no modo de projetar com diagramas pelo arquiteto Peter Eisenman. A pesquisa sobre o papel estético do diagrama busca, enfim, a relação entre uma expressão diagramática que singulariza a modernidade do século 20 e a constituição de um projeto cultural de autonomia formulado dentro da Arquitetura.||¿En qué medida la forma de proyectar puede dar a conocer una nueva agenda estética en la Arquitectura? ¿La racionalidad de proyectar provoca el surgimiento de contenidos simbólicos? Si la Arquitectura es un campo disciplinar autónomo, ¿en qué esfera se efectiva esa autonomía? ¿Es en la obra construida, en el proyecto, en el momento de la creación? El artículo analiza el papel del diagrama y del proceso diagramático en el proyecto teórico de Peter Eisenman. Debido a que Eisenman formula su proyecto diagramático en la frontera de las disciplinas de la semiótica, de la fenomenología, de la cognición y de la filosofía, se supone que su enfoque particular sobre el diagrama configura un proyecto estético de autonomía de la Arquitectura. El proceso diagramático, singularizado en una estrategia de apertura del proceso de diseño, engendra un objetivo disciplinar/político. En la comparación del discurso del diagrama de Eisenman con sus experimentos de proyectos, se analiza el tema de la autonomía en la arquitectura, cuestionando los términos con los que el diagrama y el proceso diagramático realizan esa agenda disciplinaria. Con Eisenman, la especificidad del diagrama desdoblaría el proyecto político y crítico de la modernidad, sin limitarse a la expresión del empleo de nuevas tecnologías o al discurso estructuralista de la crítica postmoderna. Aunque la semiología y la apropiación teórica del diagrama icónico se hayan convertido en una referencia en la Arquitectura posmoderna1, la profundización sobre el proyecto teórico diagramático de Eisenman ha demostrado dislocaciones en el estatuto de lo que se conoce generalmente por diagrama, dislocaciones que hoy son ampliamente difundidos en las tendencias arquitectónicas de la vanguardia tecnológica. Intentamos comprender, con énfasis en la fenomenología, el sentido estético de esa reorientación en la manera de diseñar con diagramas del arquitecto Peter Eisenman. La investigación sobre la función estética del diagrama busca. Por último, la relación entre una expresión diagramática que distingue a la modernidad del siglo 20 y el establecimiento de un proyecto cultural de autonomía formulado dentro de la Arquitectura.||To what extent can design practice inform a new aesthetic agenda in architecture? Does the rationality inherent to the design process trigger the emergence of symbolic content? If architecture is an autonomous disciplinary field, to what realm does this autonomy belong - to the built work, to the project, or to the moment of creation? This article discusses the role of the diagrams and the diagrammatic process in Peter Eisenman’s theoretical work. It is argued that, because Eisenman formulates his diagrammatic project on the frontiers of semiotics, phenomenology, cognition, and philosophy, his approach to the diagram represents autonomous aesthetic design architecture. The diagrammatic process, singularized in a strategy of opening up the design process, engenders a disciplinary and political purpose. The terms under which diagram and diagrammatic process carry through this disciplinary agenda are here problematized by the confrontation of his discourse on the diagram with his formal experiments. The assumption is that, with Eisenman, the specificity of the diagram, neither merely confined to the employment of new technologies nor to the structuralist discourse of postmodernist architecture, breaks down the critical and political project of modernity. Although semiology and theoretical appropriation of the iconic diagram have become a reference in postmodern architecture1, deeper understanding of Eisenman’s diagrammatic theoretical project has exposed conceptual shifts in the status of what is usually understood as a diagram, shifts that are now widespread in the technological cutting edge in contemporary architecture. With emphasis on the phenomenology of the diagram, we attempt to understand the aesthetic sense of this reorientation in designing with diagrams by the architect Peter Eisenman. Research into the aesthetic role of the diagram ultimately seeks the relationship between a diagrammatic expression that singles out the modernity of the 20th century and the establishment of a cultural autonomy formulated within the architecture.
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Munari, Luiz Américo de Souza | Izar, Gabriela
Data
26 de junho de 2013
Formato
Identificador
https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/80926 | 10.11606/issn.2317-2762.v20i33p160-180
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2013 Luiz Américo de Souza Munari, Gabriela Izar
Fonte
PosFAUUSP; v. 20 n. 33 (2013); 160-180 | Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Vol. 20 No. 33 (2013); 160-180 | Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Vol. 20 Núm. 33 (2013); 160-180 | 2317-2762 | 1518-9554
Assuntos
Peter Eisenman. Arquitectura. Autonomía. Diagrama. Proceso de diagrama. | Peter Eisenman. Architecture. Autonomy. Diagram. Diagrammatic. Process. | Peter Eisenman. Arquitetura. Autonomia. Diagrama. Processo diagramático.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion