Descrição
In this article I present a little of the pluriverse of the Karajá girls, the ijadòkòma/ijadòma, from a collaborative perspective. I highlight two rituals that mark the beginning and the end of this phase of youth: the transition from “big girl” to young woman, from their first menstrual cycle, the menarche, and marriage, which marks the departure from the period in which one is a young woman. In both celebrations, I talk about garments, paintings and body care. I also present other themes that the ladies brought up, such as the use of cell phones and dating, seeking to contextualize in which people those garments are worn. This is an excerpt from the dissertation “Ijadòkòma itxỹtè: the Karajá girls ‘crazy’ and ‘beautiful as always’” (2019), produced within the scope of the Professional Master’s Degree in Sustainability with Traditional Peoples and Territories (ME-SPT), at the University of Brasília (UnB), with new notes added. The methodology used in the work was action research, a process in which they took the lead in the activities. In addition to the dissertation, the research resulted in two films produced by the ladies.||Apresento neste artigo um pouco do pluriverso das moças Karajá, as ijadòkòma/ ijadòma, a partir de um horizonte colaborativo. Destaco dois rituais que marcam o início e o fim desta fase da juventude: a passagem de “menina grande” para moça, dada a partir da menarca, e o casamento, que marca a saída do período em que se é moça. Em ambas celebrações, falo das indumentárias, pinturas e cuidados com os corpos. Apresento também outros temas que as moças trouxeram à tona, como o uso do celular e os namoros, buscando contextualizar em quais pessoas aquelas indumentárias são utilizadas. Trata-se de um recorte da dissertação “Ijadòkòma itxỹtè: as moças Karajá ‘doidinhas’ e ‘lindas como sempre’” (2019), produzida no âmbito do Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais (MESPT), na Universidade de Brasília (UnB), acrescida de novos apontamentos. A metodologia utilizada no trabalho foi a pesquisa-ação, processo no qual elas assumiram o protagonismo das atividades. Além da dissertação, a pesquisa resultou em dois filmes produzidos pelas moças.
