-
Fadique and his descendeants: outline of a course||Fradique e seus descendentes: esboço de um percurso
- Voltar
Metadados
Descrição
There are characters who outlive their authors, and thanks to other hands they gain other lives. An excellent example is Edmond Dantès. The protagonist of The Count of Monte Cristo was initially appropriated by Alfredo Hogan in A mão do finado (1853) and later continued to appear in other works, published in the last century and in ours. The same happened with Fradique Mendes, even though his case is more complex. When he appeared in the Correspondência (Eça de Queirós, 1997), he already had a previous life: he had published poems in A Revolução de setembro and O primeiro de janeiro and appeared, quickly, in O mistério da estrada de Sintra (Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, 1997). Even after the organizer of your correspondence dies, he will continue to live. He will appear, among other works, in O único filho de Fradique Mendes (Perry Vidal, 1950), more recently, in O Enigma das Cartas Inéditas de Eça de Queirós (José António Marcos,1996), Nação crioula (José Eduardo Agualusa, 1997), Os esquemas de Fradique (João Venâncio, 1999), Autobiografia de Carlos Fradique Mendes (José Pedro Fernandes, 2002) and Eça de Queirós, segundo Fradique Mendes (Sónia Louro, 2018). The objective of our text is to deal with the first work in which reference is made to a descendant of Fradique, the political letter of March 22, 1909, written by João Chagas and addressed to Fradique Filho, and then to make considerations about three novels in which Fradique also had descendants.||Há personagens que sobrevivem a seus autores, e trabalhados por outras mãos, vão ganhando novas vidas. Um excelente exemplo é Edmond Dantès. O protagonista de O conde de Monte Cristo será inicialmente apropriado por Alfredo Hogan em A mão do finado (1853) e depois seguirá aparecendo em outras obras, lançadas nos últimos 170 anos. O mesmo ocorreu com Fradique Mendes, por mais que o seu caso seja mais complexo. Quando irrompe em 1900 na Correspondência de Fradique Mendes (Eça de Queirós, 1997), já tinha uma vida anterior: havia publicado poemas em A Revolução de setembro e O primeiro de janeiro e, em 1870, ressurgido, rapidamente, em O mistério da estrada de Sintra (Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, 1997) . Mesmo após a morte do organizador de sua correspondência, ele continuará vivendo. Aparecerá, entre outras obras, em O único filho de Fradique Mendes (Perry Vidal, 1950), e, mais recentemente, em O Enigma das Cartas Inéditas de Eça de Queirós (José António Marcos,1996), Nação crioula (José Eduardo Agualusa, 1997), Os esquemas de Fradique (João Venâncio, 1999), Autobiografia de Carlos Fradique Mendes (José Pedro Fernandes, 2002) e Eça de Queirós, segundo Fradique Mendes (Sónia Louro, 2018). O objetivo de nosso texto é tratar da primeira obra em que é feito referência a um descendente de Fradique, a carta política de 22 de março de 1909, escrita por João Chagas e dirigida a Fradique Filho, para depois tecer considerações sobre três romances em que Fradique também teve descendentes.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Oliveira, Paulo Motta
Data
6 de março de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/18713 | 10.58943/irl.v1i57.18713
Idioma
Direitos autorais
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Fonte
ITINERÁRIOS – Revue de Littérature; No 57 (2023): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | ITINERÁRIOS – Revista de Literatura; n. 57 (2023): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | 0103-815X | 10.58943/irl.v1i57
Assuntos
Carlos Fradique Mendes | Eça de Queirós | Perry Vidal | José Eduardo Agualusa | Fernando Venâncio | Carlos Fradique Mendes | Eça de Queirós | Perry Vidal | José Eduardo Agualusa | Fernando Venâncio
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion