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Camilo and “O frade que fazia reis”||Camilo e “O frade que fazia reis”
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Metadados
Descrição
The collection of texts As virtudes antigas ou a freira que fazia chagas e o frade que fazia reis is made up of four narratives, the first two of which, the longest, give rise to the alternative name that appears in the title. The last two texts, respectively “A filha do Pasteleiro de Madrigal” and “Um poeta portugês…rico!”, are smaller and are in an appendix entitled “As virtudes antigas”. Having been published in 1868, the work forms the corpus of the research project “(Anti) clericalismo na obra de Camilo Castelo Branco” (CNPq), which I have been developing with the aim of understanding the form and content of clerical and anti-clerical discourses which are published intermittently in camilian fiction, focusing, in this first stage, on productions from the 1860s. In this work I will pay attention to the second narrative in the collection, “O frade que fazia reis”, in which the camilian narratee tells his version of friar’s story Miguel dos Santos (1537-1538 (?) – 1595), one of several individuals who forged the return of Dom Sebastião (1555-1578), after his disappearance in the Battle of Alcácer Quibir (1578). If in the first part of the story we have the narrator extolling the positive characteristics of the religious, from the moment in which the plans for fraud are revealed, the fierce criticisms of the friar’s behavior become explicit, making the narrative, in my opinion, constitutes an important example to understand the way in which Camilo deals with clericalism and anti-clericalism in this and other of his productions.||A coletânea de textos As virtudes antigas ou a freira que fazia chagas e o frade que fazia reis é composta por quatro narrativas, sendo que as duas primeiras, as mais extensas, ensejam o nome alternativo que consta no título. Os dois últimos textos, respectivamente “A filha do pasteleiro de Madrigal” e “Um poeta português...rico!”, são menores e estão em um apêndice intitulado justamente “As virtudes Antigas”. Por ter sido publicada em 1868, a obra compõe o corpus do projeto de pesquisa “(Anti) clericalismo em obras de Camilo Castelo Branco” (CNPq), que venho desenvolvendo com o intuito de compreender a forma e o teor dos discursos clericais e anticlericais que são veiculados intermitentemente na ficção camiliana, focando, nesta primeira etapa, produções da década de 1860. Neste trabalho darei atenção à segunda narrativa da coletânea, “O frade que fazia reis”, em que o narrador camiliano relata sua versão da história de frade Miguel dos Santos (1537-1538 (?) – 1595), um dos diversos indivíduos que forjaram o retorno de Dom Sebastião (1555-1578), após o seu desaparecimento na Batalha de Alcácer Quibir (1578). Se na primeira parte do relato temos o narrador exaltando as características positivas do religioso, a partir do momento no qual os planos para a fraude são revelados, as críticas ferinas ao comportamento do frade explicitamse, fazendo com que a narrativa, a meu ver, constitua-se exemplo importante para se compreender o modo com que Camilo lida com o clericalismo e o anticlericalismo nessa e em outras de suas produções.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Nery, Antonio Augusto
Data
6 de março de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/18772 | 10.58943/irl.v1i57.18772
Idioma
Direitos autorais
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Fonte
ITINERÁRIOS – Revue de Littérature; No 57 (2023): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | ITINERÁRIOS – Revista de Literatura; n. 57 (2023): AFETOS, DIÁLOGOS E RESILIÊNCIAS: A literatura portuguesa e as literaturas de língua portuguesa no mundo pós-pandemia | 0103-815X | 10.58943/irl.v1i57
Assuntos
Camilo Castelo Branco | “O frade que fazia reis” | (Anti) clericalismo | Camilo Castelo Branco | “O frade que fazia reis” | (Anti)clericalism
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion