Descrição
China’s rise to the status of an economic power with global impact has been for several years now a topic about which there is broad consensus among researchers, analysts and even the general public. At the same time, many still seem to agree that its development towards the status of a great economic power took place without eliminating the existence of disproportions and the persistence of relative backwardness in certain areas. In its own way, the situation of Chinese workers, despite significant heterogeneity, seems to reflect a similar dynamic. According to Chinese and foreign researchers, in the last decade there has been a double movement, in which not only workers have sought different forms of organization parallel to unions, but in some cases employers themselves have resorted to alternative forms of mediation, in the face of inability of official unions to resolve labor conflicts. This article seeks to present a brief overview of this process, focusing in its final section on studies that point to the province of Guangdong as the epicenter of relevant experiences of resistance, organization and the search for solidarity for workers’ struggles in the country.||El ascenso de China al estatus de potencia económica con impacto global es un hecho desde hace años sobre el cual existe un amplio consenso entre investigadores, analistas e incluso el público en general. Al mismo tiempo, muchos todavía parecen estar de acuerdo en que su evolución hacia el estatus de gran potencia económica se produjo sin eliminar la existencia de desproporciones e incluso la persistencia de un atraso relativo en determinadas áreas. A su manera, la situación de los trabajadores chinos, en conjunto y a pesar de una heterogeneidad significativa, parece reflejar una dinámica similar. Según investigadores chinos y extranjeros, en la última década se ha producido un doble movimiento, en el que no sólo los trabajadores han buscado diferentes formas de organización paralelas a los sindicatos, sino que en algunos casos los propios empleadores han recurrido a formas alternativas de mediación, ante de incapacidad de los sindicatos oficiales para resolver los conflictos laborales. Este artículo busca presentar un breve panorama de todo este proceso, centrándose en su sección final en estudios que señalan a la provincia de Guangdong como epicentro de experiencias relevantes de resistencia, organización y búsqueda de solidaridad para las luchas obreras del país.||A ascensão da China ao status de potência econômica de impacto global constitui há anos um fato em torno do qual existe amplo consenso entre pesquisadores, analistas e até mesmo entre o público geral. Ao mesmo tempo, muitos ainda parecem concordar que seu desenvolvimento para o status de grande potência econômica se deu sem anular a existência de desproporções e inclusive a permanência de atraso relativo em certos âmbitos. A seu modo, a situação dos trabalhadores chineses, tomada em conjunto e apesar de significativa heterogeneidade, parece refletir uma dinâmica semelhante. De acordo com pesquisadores chineses e estrangeiros, na última década teria ocorrido um duplo movimento, em que não apenas os trabalhadores buscaram diversas formas de organização paralela aos sindicatos, mas em alguns casos os próprios empregadores teriam lançado mão de formas alternativas de mediação, frente à incapacidade dos sindicatos oficiais de resolver os conflitos laborais. O presente artigo busca apresentar um breve panorama de todo esse processo, concentrando-se em sua seção final em estudos que apontam a província de Guangdong como epicentro de experiências relevantes de resistência, organização e procura por solidariedade para as lutas dos trabalhadores no país.
