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The co-author reader in “Augusta” and “Um conto límpido e obscuro”, by Sérgio Sant’Anna||O leitor coautor em “Augusta” e “Um conto límpido e obscuro”, de Sérgio Sant’Anna
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Metadados
Descrição
A reading of the short stories “Augusta” e “Um conto límpido e obscuro”, from the book Anjo Noturno (2017), is presented, based on the co-authorship role assumed by the reader in metafictional writing. The main aim is to understand that the reader, when induced, contributes to the abandonment of the idea that the text is unique and the text requires a position from the reader in relation to his active participation in the elaboration of the narrative’s meaning. Marked by visible innovations, both in terms of formal and thematic experimentation, work of a metafictional nature makes the reader feel strange, shaking their expectations, asking them to behave critically in interpretation, rather than a merely naive and passive consumption of texts. It is visible in the metafictional narrative that the reader draws his own conclusions. In the short stories, Sérgio Sant'Anna points out elements that require the reader’s counterpart as a co-author and, at the same time, a critic of/in the construction of the plot's meanings. Therefore, the bibliographical study draws on the reflections of Hans Robert Jauss (1979) and Wolfgang Iser (1996) and, for such an analysis, the authors Linda Hutcheon (1984) and Patrícia Waugh (1985) are presented as the main theoretical foundations.||Apresenta-se uma leitura dos contos “Augusta” e “Um conto límpido e obscuro”, do livro Anjo noturno (2017), a partir da função de coautoria assumida pelo leitor na escrita metaficcional. O objetivo é compreender que o leitor, quando provocado, contribui para o abandono da ideia de que o texto é único, uma vez que este exige um posicionamento dele em relação a sua participação ativa na elaboração de sentido da narrativa. Marcada por inovações visíveis, tanto nas experimentações formais quanto nas temáticas, as obras de caráter metaficcional causam no leitor um estranhamento, abalando suas expectativas e solicitando-lhe comportamentos interpretativos de natureza crítica, mais do que um consumo meramente ingênuo e passivo dos textos. É visível, na narrativa de cunho metaficcional, que o leitor tire suas próprias conclusões. Nos contos, Sérgio Sant’Anna aponta elementos que exigem a contrapartida do leitor como coautor e, ao mesmo tempo, crítico da/na construção dos sentidos do enredo. Para tanto, o estudo bibliográfico vale-se das reflexões de Hans Robert Jauss (1979) e Wolfgang Iser (1996), para a análise, apresenta-se as autoras Linda Hutcheon (1984) e Patrícia Waugh (1985) como principais embasamentos teóricos.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Souza, Karla Nunes de | Pinheiro Neto, José Elias
Data
26 de janeiro de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/92534 | 10.5007/2175-7917.2024.e92534
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2024 Karla Nunes de Souza, José Elias Pinheiro Neto | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
Fonte
Anuário de Literatura; Vol. 29 (2024); 01-13 | Anuário de Literatura; v. 29 (2024); 01-13 | 2175-7917 | 1414-5235
Assuntos
Metaficção | Leitor | Coautoria | Meta-ficcion | Reader | Co-authorship
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Artigo avaliado pelos pares