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The conquest of a lyricism of liberation: a reading of Libertinagem, by Manuel Bandeira||A conquista de um lirismo de libertação: uma leitura de Libertinagem, de Manuel Bandeira
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Metadados
Descrição
This article intends to make a reading of Libertinagem, fourth poetry book of Manuel Bandeira, starting from the hypothesis that, in this work, one can glimpse the conquest of a lyricism of liberation, which provides a poetic libertinage that is not reduced to disorder, meaningless. In fact, this libertinage constitutes a crossing through different themes and forms, which lead the reader to possibilities that do not fit into conceptualizations. For this, we shall, in dialogue with the thought of Martin Heidegger about the poetic, listen to the saying of the language that resonates in the interpreted poems, without the adoption of previously formulated interpretive methods, because we understand the interpretation as an exercise in letting the work speak for itself, not as the imposition of theories prior to its manifestation. Finally, we will also dialogue with authors who make up the critical fortune of Bandeira and with others who, in some way, contribute to an interpretive journey that goes beyond the undeniable importance of Libertinagem for Brazilian Modernism, glimpsing, thus, some of its possibilities: the serious reflection, the fine humor, the creative perception of everyday life, the poetic evocation of the past and the desire to write a last poem.||Este artigo pretende realizar uma leitura de Libertinagem, quarto livro de poesia de Manuel Bandeira, partindo da hipótese de que, nessa obra, se pode vislumbrar a conquista de um lirismo de libertação, o qual propicia uma libertinagem poética que não se reduz à desordem, sem um significado maior. Em verdade, essa libertinagem se constitui como uma travessia por temas e formas distintos, os quais conduzem o leitor a possibilidades que não cabem em conceituações. Para isso, privilegiaremos, em diálogo com o pensamento de Martin Heidegger acerca do poético, a escuta do dizer da linguagem que ressoa nos poemas interpretados, sem a adoção de métodos interpretativos previamente formulados, pois compreendemos a interpretação como um exercício de deixar a obra falar por si mesma, não como a imposição de teorias prévias a seu manifestar. Por fim, também dialogaremos com autores que compõem a fortuna crítica de Bandeira e com outros que, de algum modo, contribuam para uma jornada interpretativa que vá além da inegável importância de Libertinagem para o Modernismo Brasileiro, vislumbrando, assim, algumas de suas possibilidades: a grave reflexão, o fino humor, a percepção criativa do cotidiano, a evocação poética do passado e o desejo por escrever um último poema.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Quaresma Ferreira Filho, Elzio | Máximo Ferraz, Antônio
Data
27 de março de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/94696 | 10.5007/2176-8552.2023.e94696
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2023 outra travessia
Fonte
outra travessia; v. 1 n. 35 (2023): Modernismo brasileiro 100+1: crítica, heranças, perspectivas (vol.1); 261-290 | 2176-8552 | 1807-5002
Assuntos
Manuel Bandeira; Libertinagem; Lirismo de libertação | Manuel Bandeira | Libertinagem | Lirismo de libertação | Libertinagem; Manuel Bandeira | Lyricism of liberation
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion