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Reproduction, adventure and invention in Pau brasil, by Oswald de Andrade||Cópia, aventura e invenção em Pau Brasil, de Oswald de Andrade
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Metadados
Descrição
This essay focuses on Pau Brasil (1925) to investigate the relation of Oswald de Andrade with a debate concerning the crisis of verse as a condition to the birth of poem in modern literature. This discussion takes into account critical essays by Andrade, published in the 1940s, as well as criticism on that poet by Manuel Bandeira, Augusto de Campos e Haroldo de Campos, in order to retrace a genealogy of this Brazilian poet, to which also belongs Stéphane Mallarmé and baroque style. Such succession draws on bonds between word and image, also on reproduction as a creative strategy. At last, this text considers the affinities among journey, copy and invention in Andrade, by analyzing the fragment PERO VAZ CAMINHA, published on Pau Brasil, in dialogue with similar interpretations of colonial tradition by modernist literature and contemporary art. That poem brings to light the proximity of beginning and end of poem, according to an understanding of origin by Walter Benjamin, which displaces the usual interpretation of Andrade’s book in relation to modernist nationalism.||Este ensaio investiga o contato de Oswald de Andrade, em Pau brasil (1925), com a literatura moderna, dedicada à “crise” do verso como condição de emergência do poema. Partindo de ensaios críticos publicados pelo autor na década de 1940 e da leitura desse poeta por Manuel Bandeira e pelos irmãos Campos, compreende-se Andrade como parte de uma linhagem a que também pertencem Stéphane Mallarmé e o barroco. Essa se vale do nexo entre palavra e imagem, bem como da reprodução como procedimentos criativos. Por fim, este texto se debruça sobre as afinidades entre a viagem, a cópia e a invenção em Oswald de Andrade, analisando especialmente o fragmento PERO VAZ CAMINHA, do livro de 1925, em diálogo com interpretações semelhantes da tradição colonial no modernismo e na contemporaneidade. Compreende-se que, com esse texto, o poeta modernista reconstitui uma proximidade entre a noção de começo e de fim do poema, em consonância com a concepção benjaminiana de origem, o que deslocaria o seu livro de uma interpretação nacionalista da vanguarda a que pertenceu.
Palavras-chave: Reprodutibilidade; crise de verso; origem; poesia pau brasil; Oswald de Andrade.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
da Mata, Larissa Costa
Data
27 de março de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/95881 | 10.5007/2176-8552.2023.e95881
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2023 outra travessia
Fonte
outra travessia; v. 1 n. 35 (2023): Modernismo brasileiro 100+1: crítica, heranças, perspectivas (vol.1); 197-224 | 2176-8552 | 1807-5002
Assuntos
Reprodutilibilidade | Crise do verso | Poesia pau brasil | Oswald de Andrade | Literatura Brasileira | Poesia Modernista | Reproducibility | Crisis of verse | Origin | pau brasil poetry | Oswald de Andrade
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion