Descrição
Socially, it is common to resort to colors to characterize and distinguish boys and girls. This even occurs in school spaces, where, it turns out, education is in dispute and the crusades and resistance to this theme, permeate, among many elements, the colors. Who is afraid of pink, and why? This article, methodologically bibliographic, aims to investigate the gender relations proposed to boys and girls, in educational and school environments, from the color pink. To achieve this, two topics are presented. In the first, it focuses on research in Cultural Studies that verifies how, in school contexts of Early Childhood Education and Elementary Education, boys and girls relate to the color pink. In the second, the pejorative relationship that has been made between the color pink and homosexuality is explained, referring to the identification system adopted by German Nazism, and exemplifying how it still appears in everyday situations. Finally, it is analyzed that there is a doubly negative association in relation to the color pink and I emphasize the damage that, from education, this causes to the development of children.||Socialmente, es común recurrir a los colores para caracterizar y distinguir a niños y niñas. Esto ocurre incluso en los espacios escolares, donde resulta que la educación está en disputa y las cruzadas y resistencias a este tema, impregnan, entre muchos elementos, los colores. ¿Quién le teme al rosa y por qué? Este artículo, metodológicamente bibliográfico, tiene como objetivo investigar las relaciones de género propuestas a niños y niñas, en ambientes educativos y escolares, a partir del color rosa. Para lograrlo, se presentan dos temas. En el primero, se centra en una investigación en Estudios Culturales que comprueba cómo, en contextos escolares de Educación Infantil y Educación Primaria, los niños y niñas se relacionan con el color rosa. En el segundo, se explica la relación peyorativa que se ha hecho entre el color rosa y la homosexualidad, haciendo referencia al sistema de identificación adoptado por el nazismo alemán, y ejemplificando cómo aún aparece en situaciones cotidianas. Finalmente, se analiza que existe una asociación doblemente negativa en relación al color rosa y destaco el daño que, desde la educación, este ocasiona al desarrollo de los niños.||Socialmente, é comum que se recorram às cores para caracterizar e distinguir meninos e meninas. Isso ocorre, inclusive, em espaços escolares, onde a educação está em disputa e as cruzadas e resistências desse tema perpassam, dentre tantos elementos, as cores. Quem tem medo do rosa, e por que o tem? Este artigo, metodologicamente bibliográfico, tem como objetivo investigar as relações de gênero propostas aos meninos e meninas, em âmbitos educativos e escolares, a partir da cor rosa. Para alcançá-lo, apresentam-se dois tópicos. No primeiro, debruça-se sobre pesquisas dos Estudos Culturais que verificam como, em contextos escolares da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, meninos e meninas se relacionam com a cor rosa. No segundo, explica-se a relação pejorativa que se tem feito entre cor rosa e homossexualidade, referindo-se ao sistema de identificação adotado pelo nazismo alemão, e exemplificando como ele ainda aparece em situações cotidianas. Por fim, analisa-se que há uma associação duplamente negativa em relação a cor rosa e sublinho os prejuízos que, desde a educação, isso acarreta ao desenvolvimento das crianças.
