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“Let me see your face, auntie”: meanings and ethical dilemmas raised by the use of masks in carrying out a face-to-face ethnography during the Covid-19 pandemic||“Déjame ver tu cara, tía”: significados y dilemas éticos planteados por el uso de máscara en la realización de una etnografía presencial durante la pandemia de la Covid-19||“Deixa eu ver o seu rosto, tia”: significações e dilemas éticos suscitados pelo uso da máscara na realização de uma etnografia presencial durante a pandemia da Covid-19
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Metadados
Descrição
This article aims to reflect on the ethical dilemmas and methodological issues that permeated my experience of field research in my master's degree, an ethnography carried out in person during the Covid-19 pandemic. The reports brought here are based on my experience carrying out an ethnography in a Shelter Institution in the state of Paraíba in 2021, which had as interlocutors children and adolescents who lived/traveled in that space and sought to understand how these subjects experienced the pandemic of Covid-19 in that unique context of institutional care. As the best strategy for elucidating the reports, I start from the presence of the use of the mask in the field relationship, enumerating the meanings and agencies that this object assumed in my relationship with the interlocutors and the situations caused by its presence, as well as the ethical dilemmas that this utensil raised during and after fieldwork. Therefore, the article intends to discuss, based on the reflections brought forward, the (non) neutrality of the anthropologist, as well as issues relating to the forms of affectation that permeated research such as the one carried out in this period, marked mainly by the fact that I was researching the Covid-19 pandemic while living through it.||Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre los dilemas éticos y cuestiones metodológicas que permearon mi experiencia de investigación de campo en mi maestría, una etnografía realizada de manera presencial durante la pandemia de Covid-19. Los relatos aquí traídos se basan en mi experiencia realizando una etnografía en una Institución de Acogida en el estado de Paraíba en 2021, que tuvo como interlocutores a niños y adolescentes que vivieron/viajaron en ese espacio y buscó comprender cómo estos sujetos vivieron la pandemia de Covid-19 en ese contexto único de recepción institucional. Como mejor estrategia para dilucidar los relatos, parto de la presencia del uso de la máscara en la relación de campo, enumerando los significados y agencias que este objeto asumió en mi relación con los interlocutores y las situaciones provocadas por su presencia, así como como los dilemas éticos que este utensilio planteó durante y después del trabajo de campo. Por lo tanto, el artículo se propone discutir, a partir de las reflexiones adelantadas, la (no)neutralidad del antropólogo, así como cuestiones relativas a las formas de afectación que permearon investigaciones como la realizada en este período, marcado principalmente por el hecho de que estaba investigando la pandemia de Covid-19 mientras la vivía.||Este artigo tem por objetivo refletir acerca dos dilemas éticos e questões metodológicas que permearam a minha experiência de pesquisa de campo no mestrado, uma etnografia feita de forma presencial nos tempos da pandemia da Covid-19. Os relatos aqui trazidos têm como referência a minha experiência realizando uma etnografia em uma Instituição de Acolhimento no estado da Paraíba em 2021, que teve como interlocutores crianças e adolescentes que habitavam/transitavam naquele espaço e buscava compreender como esses sujeitos vivenciaram a pandemia da Covid-19 no contexto singular do acolhimento institucional. Enquanto melhor estratégia para elucidação dos relatos, parto da presença do uso da máscara na relação de campo, enumerando as significações e as agências que este objeto foi assumindo na minha relação com os interlocutores e as situações causadas pela sua presença, assim como os dilemas éticos que este utensílio suscitou durante e após o trabalho de campo. Sendo assim, o artigo pretende discutir, a partir das reflexões trazidas, a (não) neutralidade da antropóloga, assim como questões referentes às formas de afetação que atravessaram o fazer pesquisa como a que foi feita neste período, marcado, principalmente, pelo fato de eu estar pesquisando a pandemia da Covid-19 enquanto a vivia.
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Mello, Roberta do Nascimento
Data
10 de junho de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33052 | 10.21680/2446-5674.2024v11n20ID33052
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2024 Roberta do Nascimento Mello | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
Fonte
Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social; Vol. 11 No. 20 (2024): Dossiê: "A antropologia da saúde na pandemia da Covid-19: reflexões teóricas, metodológicas e éticas"; 1–17 | Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social; Vol. 11 Núm. 20 (2024): Dossiê: "A antropologia da saúde na pandemia da Covid-19: reflexões teóricas, metodológicas e éticas"; 1–17 | Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social; v. 11 n. 20 (2024): Dossiê: "A antropologia da saúde na pandemia da Covid-19: reflexões teóricas, metodológicas e éticas"; 1–17 | 2446-5674 | 10.21680/2446-5674.2024v11n20
Assuntos
Máscara | Covid-19 | Metodologia | Etnografia | Antropologia da saúde | Antropologia | etnografia | Mask | Covid-19 | Methodology | Ethnography | Health anthropology | Máscara | Covid-19 | Metodología | Etnografía | Antropología de la salud
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Texto