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“Hiva nimphela ovirela elapo”: social distancing practices and other “medicines” in the Covid-19 pandemic in Cabo Delgado, Mozambique||“Hiva nimphela ovirela elapo”: prácticas de distanciamiento social y otras “medicinas” en la pandemia de Covid-19 en Cabo Delgado, Mozambique||“Hiva nimphela ovirela elapo”: práticas de distanciamento social e outras “medicinas” na pandemia da Covid-19 em Cabo Delgado, Moçambique
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Metadados
Descrição
This article is the result of fieldwork carried out since 2012 in the community of Namanhumbir, Montepuez district, Cabo Delgado province, northern Mozambique. Going through a multitude of tensions and land conflicts between native communities, a ruby mining megaproject and the vientes, referring to those who come from outside the village, Namanhumbir was like the rest of the world, impacted by the repercussions of the discovery of the coronavirus at the end of 2019, which imposed restrictions on the mobility of its villagers, whose supplies depend on informal activities (commerce and family farming). Based on speeches and narratives on issues related to the strangeness of “the environment” and the use of “traditional” medicine practices, this text examines local representations of illness and death in the face of fears of the collapse of a national health system considered fragile. and unable to respond to the demands imposed by the lethality of a virus understood among local communities as “literally and metaphorically foreign”.||Este artículo es resultado de un trabajo de campo realizado desde 2012 en la comunidad de Namanhumbir, distrito de Montepuez, provincia de Cabo Delgado, al norte de Mozambique. Atravesando multitud de tensiones y conflictos por la tierra entre comunidades nativas, un megaproyecto minero de rubíes y los vientes, en referencia a los que vienen de fuera del pueblo, Namanhumbir quedó como el resto del mundo, impactado por las repercusiones del descubrimiento de El coronavirus a finales de 2019, que impuso restricciones a la movilidad de sus pobladores, cuyo abastecimiento depende de actividades informales (comercio y agricultura familiar). A partir de discursos y narrativas sobre cuestiones relacionadas con la extrañeza del “medio ambiente” y el uso de prácticas de medicina “tradicional”, este texto examina las representaciones locales de la enfermedad y la muerte ante los temores del colapso de un sistema nacional de salud considerado frágil. e incapaz de responder a las exigencias impuestas por la letalidad de un virus entendido entre las comunidades locales como “literal y metafóricamente extraño”.||Este artigo é resultado de trabalho de campo realizado desde 2012 na comunidade de Namanhumbir, distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. Atravessando uma multiplicidade de tensões e conflitos fundiários entre comunidades nativas, um megaprojeto mineração de rubis e os vientes, referente àqueles que vem de fora da aldeia, Namanhumbir foi como o resto do mundo, impactada pelas repercussões da descoberta do coronavírus em finais de 2019, que impôs a restrição de mobilidade de seus aldeãos, cujo aprovisionamento é dependente de atividades informais (comércio e agricultura familiar). A partir dos discursos e narrativas sobre questões relativas aos estranhamentos do “do viente” e recurso de práticas de medicinas “tradicionais”, este texto examina as representações locais sobre a doença e morte diante do receio de colapso de um sistema nacional de saúde considerado frágil e incapaz de responder às demandas impostas pela letalidade de um vírus compreendido entre as comunidades locais, como “literal e metaforicamente estrangeiro”.
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Chambe, Zacarias Milisse
Data
10 de junho de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33787 | 10.21680/2446-5674.2024v11n20ID33787
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2024 Zacarias Milisse Chambe | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
Fonte
Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social; Vol. 11 No. 20 (2024): Dossiê: "A antropologia da saúde na pandemia da Covid-19: reflexões teóricas, metodológicas e éticas"; 1–24 | Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social; Vol. 11 Núm. 20 (2024): Dossiê: "A antropologia da saúde na pandemia da Covid-19: reflexões teóricas, metodológicas e éticas"; 1–24 | Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social; v. 11 n. 20 (2024): Dossiê: "A antropologia da saúde na pandemia da Covid-19: reflexões teóricas, metodológicas e éticas"; 1–24 | 2446-5674 | 10.21680/2446-5674.2024v11n20
Assuntos
Antropologia da saúde | Ovirela elapo | Coronavírus | Distanciamento social | Moçambique | antropologia da saúde | Health anthropology | Ovirela elapo | Coronavirus | Distanciamiento social | Mozambique | Antropología de la salud | Ovirela elapo | Coronavirus | Distanciamiento social | Mozambique
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Texto | Texto | Text