-
Epistemicide, science teaching and the work “employment room: diary of a favelada” by Carolina Maria de Jesus||Epistemicidio, enseñanza de las ciencias y la obra “cuarto de empleo: diario de una favelada” de Carolina Maria de Jesus||Epistemicídio, ensino de ciências e a obra “quarto de despejo: diário de uma favelada” de Carolina Maria de Jesus
- Voltar
Metadados
Descrição
We explore didactic potentialities for an anti-racist, anti-sexist and anti-capitalist teaching of Natural Science based on the book by Carolina Maria de Jesus intitled “Quarto de Despejo: diário de uma favelada”. This is an essay that seeks to raise the possibility of developing Natural Science Teaching projects. The absence of authors and especially black woman authors mentioned in the field of Science Teaching is symptomatic of a racist, murderous and suicidal society. This pointed out absence seems to be not enough to produce the genocide of racialized peoples, especially black peoples and peoples originating from the Americas. For the colonialist interests of the imperialist countries, when it is not possible to westernize, it is necessary to systematically produce the murder of the knowledge of these peoples. Annihilating the bodies and spirits of racialized peoples is a necropower strategy of those who are sovereign in capitalist society. What we observe is that racism and sexism are not social pathologies or individual behavioral deviations. They are structuring and structured ideologies, based on modernity, in the western context, in the capitalist mode of production. Thus, the reproduction of capitalism necessarily requires the reproduction of racism and sexism. There is no way to radically overcome racism or sexism without radically overcoming capitalism.
||Este estudio apunta potencialidades didácticas para una Enseñanza de las Ciencias Naturales antirracista, antisexista y anticapitalista, a partir de la narrativa y de Carolina María de Jesús en “Quarto de Despejo: diario de una favelada”. Este es un ensayo que busca plantear la posibilidad de desarrollar proyectos de Enseñanza de las Ciencias Naturales. La ausencia de autores y especialmente de autores negros mencionados en el campo de la Enseñanza de las Ciencias es sintomática de una sociedad racista, asesina y suicida. Aparentemente no fue suficiente para producir y seguir produciendo el genocidio de los pueblos racializados, en especial de los pueblos negros y originarios de las Américas. Por los intereses colonialistas de los países imperialistas, cuando no es posible occidentalizarse, es necesario producir sistemáticamente el asesinato del saber de estos pueblos. Aniquilar los cuerpos y espíritus de los pueblos racializados es una estrategia de necropoder de quienes son soberanos en la sociedad capitalista. Lo que observamos es que el racismo y el sexismo no son patologías sociales ni desviaciones conductuales individuales. Son ideologías estructurantes y estructuradas, basadas en la modernidad, en el contexto occidental, en el modo de producción capitalista. Así, la reproducción del capitalismo necesariamente requiere la reproducción del racismo y el sexismo. No hay manera de superar radicalmente el racismo o el sexismo sin superar radicalmente el capitalismo.
||Este estudo aponta potencialidades didáticas para um Ensino de Ciências da Natureza antirracista, antissexista e anticapitalista, a partir da narrativa e Carolina Maria de Jesus em “Quarto de Despejo: diário de uma favelada”. Trata-se de um ensaio que busca suscitar a possibilidade do desenvolvimento de projetos de Ensino de Ciências Naturais. A ausência de autores e principalmente de autoras negras evocadas no campo do Ensino de Ciências é sintomático de uma sociedade racista, assassina e suicidária. Ao que parece não foi o bastante produzir e continuar produzindo o genocídio dos povos racializados, sobretudo os povos negros e os povos originários das Américas. Aos interesses colonialistas dos países imperialistas, quando não é possível ocidentalizar, é necessário produzir, sistematicamente, o assassinato dos saberes desses povos. Aniquilar os corpos e o espírito dos povos racializados é uma estratégia do necropoder daqueles que são soberanos na sociedade capitalista. O que observamos é que o racismo e o sexismo não são patologias sociais ou desvios de comportamento individuais. São ideologias estruturantes e estruturadas, a partir da modernidade, no contexto ocidental, no modo de produção capitalista. Deste modo, a reprodução do capitalismo necessita da reprodução do racismo e do sexismo. Não há como superar radicalmente o racismo ou o sexismo sem que se supere radicalmente o capitalismo.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Silva, Ivanderson Pereira da | Bastos Filho , Jenner Barretto | Paz, Leila Kely dos Santos da
Data
14 de março de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/24602 | 10.5585/eccos.n68.24602
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2024 EccoS – Revista Científica | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
Fonte
EccoS – Revista Científica; n. 68: (jan./mar. 2024); e24602 | 1983-9278 | 1517-1949
Assuntos
Carolina Maria de Jesus | ensino de ciências | epistemicídio | Carolina Maria de Jesus | science teaching | epistemicide | Carolina María de Jesús | enseñanza de las ciencias | epistemicidio
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion