-
Afrotempos: : creation and displacements in Mesa Farta, by the Pretagô group (Porto Alegre, Brazil)||Afrotempos:: création et déplacements à Mesa Farta, par le groupe Pretagô (Porto Alegre, Brésil)||Afrotempos: : criação e deslocamentos em Mesa Farta, do grupo Pretagô (Porto Alegre, Brasil)
- Voltar
Metadados
Descrição
This article, which is part of a doctoral research, reflects on some cosmogonic aspects of Exu, a Yoruban orisha, and his relations with the spectacle Mesa Farta (‘Plentiful Table’), by the theater group Pretagô (Porto Alegre-Brazil). The mythic-philosophical foundations that constitute knowledge of African origins are discussed; scenic strategies developed in the process of creation, that organize a way of thinking about scenic practice itself, based on assumptions distanced from Eurocentric theatrical and performative notions, are identified. It appears that the notion of afrotempo (‘Afro-time’), conceived as a Black strategy for relating to the creation process managed by the group’s artists, enables new approaches to doing and inscribing Black ethics and philosophy in the field of performing arts.||Cet article, qui s’inscrit dans le cadre d'une recherche doctorale, réfléchit sur certains aspects cosmogoniques d’Exu, un orixá yoruban, et ses relations avec le spectacle Mesa Farta, de la troupe de théâtre Pretagô (Porto Alegre-Brésil). Les fondements mythicophilosophiques qui composent la connaissance des origines africaines sont discutés; Les stratégies scéniques développées au cours du processus de création sont identifiées et organisent une manière de penser la pratique scénique elle-même, basée sur des hypothèses éloignées des notions théâtrales et performatives eurocentriques. On voit que la notion d'afrotempo, conçue comme une stratégie noire de relation au processus de création géré par les artistes du groupe, permet de nouvelles approches du faire et d'inscrire l'éthique et la philosophie noires dans le champ des arts du spectacle.
||O presente artigo, que faz parte de uma pesquisa de doutorado, reflete sobre alguns aspectos cosmogônicos de Exu, orixá iorubano, e suas relações com o espetáculo Mesa Farta, do grupo de teatro Pretagô (Porto Alegre-Brasil). Discutem-se os fundamentos míticos-filosóficos que compreendem o saber de matrizes africanas; identificam-se estratégias cênicas desenvolvidas no processo de criação que organizam um modo de pensar a própria prática cênica, desde pressupostos distanciados das noções teatrais e performativas eurocentradas. Verifica-se que a noção de afrotempo, tramada como estratégia negra de relação com o processo de criação agenciado pelas(os) artistas do grupo, possibilita novas abordagens do fazer e do inscrever uma ética e uma filosofia negras no campo das artes cênicas
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Pirajira Conceição, Thiago
Data
31 de janeiro de 2024
Formato
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2023 Revista Brasileira de Estudos da Presença | https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
Fonte
Brazilian Journal on Presence Studies; Vol. 14 No. 1 (2024): Jan./Mar. 2024 | Révue Brésilienne d'Études de la Présence; Vol. 14 No. 1 (2024): Jan./Mar. 2024 | Révue Brésilienne d'Études de la Présence; Vol. 14 No 1 (2024): Jan./Mar. 2024 | Revista Brasileira de Estudos da Presença; v. 14 n. 1 (2024): Jan./Mar. 2024 | 2237-2660
Assuntos
Exu | Teatro Negro | Performance | Afrorreferência | Afrotempos | Exu | Théâtre Noir | Performance | Afroréférence | Afrotempos | Exu | Black Theater | Performance | Afroreference | Afrotempos
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion