Descrição
Introduction: Hospitalization-associated muscle weakness predicts functional decline among older adult patients hospitalized for acute conditions and is associated with prolonged hospitalization, increased post-discharge care burden, risk of disability, risk of mortality, and medical expenses. The objective was to investigate the muscle strength of hospitalized older adults using different assessment tools at hospital admission. Methods: older adults admitted to the Internal Medicine and Cardiology units of a public hospital in 2021 and 2022 participated. Muscle strength was assessed using the Five Times Sit-to-Stand Test (STS), handgrip dynamometry, and the Medical Research Council (MRC). Data were analyzed using descriptive statistics. Results: The analyzes were carried out with data from 72 older adults (60 to 90 years old). Most were male, eutrophic or overweight, and sedentary. Muscle weakness was observed in 56.9% of the older adults assessed using the handgrip dynamometry, 55.6% of the older adults assessed using the STS, and 12.5% of the older adults assessed using the MRC. Conclusions: These findings reveal a higher frequency of muscle weakness in the assessments of the Five Times Sit-to-Stand Test (STS) and handgrip dynamometry and a lower frequency of muscle weakness when investigated using the MRC. They also reflect an essential variation in the frequency of muscle weakness identified through different assessment tools in hospitalized older adults.||Resumo: Introdução: A fraqueza muscular associada à internação prediz o declínio funcional entre pacientes idosos internados por condições agudas e que se associa à internação prolongada, aumento da carga de cuidados pós-alta, risco de incapacidade, risco de mortalidade e despesas médicas. O objetivo foi investigar a força muscular de idosos internados por meio de diferentes ferramentas de avaliação na admissão hospitalar. Métodos: participaram idosos internados nas unidades de Clínica Médica e de Cardiologia de um hospital público nos anos de 2021 e 2022. A força muscular foi avaliada por meio do teste de levantar e sentar cinco vezes (TLS), da dinamometria de preensão palmar (FPP) e do Medical Research Council (MRC). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: As análises foram realizadas com dados de 72 idosos (60 a 90 anos). A maioria era do sexo masculino, eutrófico ou com excesso de peso e sedentário. Observou-se fraqueza muscular em 56,9% dos idosos avaliados pelo teste de FPP, em 55,6% dos idosos avaliados por meio do TLS e em 12,5% dos idosos avaliados por meio do MRC. Conclusões: Esses achados revelam maior frequência de fraqueza muscular nas avaliações de levantar e sentar na cadeira e da FPP e menor frequência de fraqueza muscular quando investigada por meio do MRC. Também refletem uma importante variação na frequência de fraqueza muscular identificada por meio das diferentes ferramentas de avaliação em idosos internados.
