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A litte roof set up in the desert or the literary criticism of Tamara Kamenszain||Um tetinho armado no deserto ou a crítica literária de Tamara Kamenszain
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Metadados
Descrição
This article proposes how the construction of a space for women writers in literary criticism takes place. To this end, we will follow Tamara Kamenszain, an Argentine poet and essayist, who questions in her book Chicas en tiempos suspendidos (2022) – which we will read as a hybrid of poetry and feminist criticism – the difference that guarantees bards a secure and comfortable place in the canon. Based on what Tamara shares in her writings about the paths of her first publication as a critic, with the book El texto silencioso (1983), as well as her relationship with this textual genre that comes to her under the weight of laws and judgment, we will develop the foundation of a new place, the precarious little roof set up in the desert that she will propose in the book Solos y solas (2005). This roof has the particularity of being unstable, as it is located not only in the desert, but also inside an outside, producing a radical exteriority in the field of literary thought. But this exteriority has the ethic of bringing together the difference, the dissidents, a gesture that Tamara is committed to as she opens up her writing to the field of the other, ensuring they have the possibility of saying something.||Este trabalho propõe uma reflexão sobre como se dá a construção de um espaço apto a acolher as mulheres escritoras na crítica literária. Para tanto, acompanharemos Tamara Kamenszain, poeta e ensaísta argentina, que questiona em seu livro Garotas em tempos suspensos (2022) – que leremos como um gênero misto entre poesia e crítica feminista – a diferença que garante aos vates um lugar assegurado e confortável no cânone. A partir do que Tamara partilha em seus escritos sobre os caminhos de sua primeira publicação enquanto crítica, com o livro El texto silencioso (1983), bem como sobre sua relação com este gênero textual que lhe chega sob o peso das leis e do julgamento, desdobraremos a fundação de um novo lugar, o precário tetinho armado no deserto que ela proporá no livro Solos y solas (2005). Este teto tem a particularidade de ser instável, pois situado não apenas no deserto, ele está também dentro de um fora, produzindo uma exterioridade radical no campo do pensamento literário. Mas essa exterioridade tem a ética de reunir em si a diferença, os dissidentes, gesto que Tamara aposta na medida em que abre sua escrita ao campo do outro, assegurando a estes a possibilidade dizer.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Azevedo, Marcela Maria de Paiva | Pinto, Tainá
Data
14 de junho de 2024
Formato
Identificador
https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/219424 | 10.11606/issn.1984-1124.i38p%p
Idioma
Direitos autorais
Fonte
Revista Criação & Crítica; No 38 (2024): Escritoras Críticas; 174-197 | Revista Criação & Crítica; n. 38 (2024): Escritoras Críticas; 174-197 | Revista Criação & Crítica; No. 38 (2024): Escritoras Críticas; 174-197 | Revista Criação & Crítica; Núm. 38 (2024): Escritoras Críticas; 174-197 | 1984-1124
Assuntos
Tamara Kamenszain | Crítica | Poesia | Teto | Mulheres | Tamara Kamenszain; critique; poésie; toit; femmes. | Tamara Kamenszain; crítica; poesía; techo; mujer. | Tamara Kamenszain | Criticism | Poetry | Roof | Women
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Avaliado pelos pares