Descrição
The objective of this article is to follow the correlations between the historical perspective developed by european modernity about the question of human finitude and its consequences for the contemporary dynamic of medicalization and diagnostic hyperinflation in the area of human health. By discussing the themes of time usage and the dynamics of working time and leisure time in non capitalist cultures, we conclude that late capitalism reveals intrinsic contradictions related to the social hegemony of the ideology of felicism in the midst of structural unemployment and precarious jobs, as well as the identification of an universal epidemic of depression.||L’objectif de cet article est de suivre les corrélations entre la perspective historique développée par la modernité européenne sur la question de la finitude humaine et ses conséquences sur la dynamique contemporaine de médicalisation et d’hyperinflation diagnostique dans le domaine de la santé humaine. En discutant des thèmes de l’emploi du temps et de la dynamique du temps de travail et du temps de loisir dans les cultures non capitalistes, nous concluons que le capitalisme tardif révèle des contradictions intrinsèques liées à l’hégémonie sociale de l’idéologie du félicisme au milieu du chômage structurel et des emplois précaires, ainsi qu’à l’identification d’une épidémie universelle de dépression.||Este artigo pretende acompanhar as correlações entre a percepção histórica da modernidade europeia sobre a finitude humana e as suas consequências para a dinâmica contemporânea da medicalização e da hiperinflação diagnóstica na área da saúde mental. Discutindo os temas da utilização do tempo e dos tempos de trabalho e de ócio em culturas não capitalistas, concluímos que o capitalismo tardio revela contradições intrínsecas relacionadas à hegemonia social da ideologia do felicismo em meio ao desemprego estrutural e trabalhos precarizantes, bem como a identificação de uma epidemia universal de depressão.
