-
Brazil is a body that hurts: other policies of grafias-de-vida from Silviano Santiago ||O Brasil é um corpo que dói: políticas outras das grafias-de-vida a partir de Silviano Santiago
- Voltar
Metadados
Descrição
This work is born from the premise that “everything" that is important for my theorization is, from a Biographic frontier criticism perspective, a necessary requirement for my own life as a researcher. In specific terms, I focus on the concepts of body and geo-politics, and these are some of the terms of “everything" that was covered, expunged, invisibilized, disregarded, delegitimized and even (neo)colonized through the teo-egological mechanisms of coloniality and imperialism, especially in the unveiling of this Brasil de pretéritos e presentes imperfeitos of ours (mis)governed by Bolsonarism until 2022. For this, I will use the concept of grafia-de-vida named by Silviano Santiago, especially in the work Fisiologia da composição, however, I will shift and moreover, I will subvert its focus from Brazilian literature to the political spectrum directed to coloniality in Bolsonarist Brazil situated in the ego and theopolitical settings of cover-up and rejection to body and geo-inconvenient policies. In this sense, I use the formulation of Claudete Daflon (2022) to title this work, since especially from 2018 to 2022 the colonial policies underway here confirmed that yes: Brazil is a body that hurts. More than that, in this Brasil de pretéritos e presentes imperfeitos, there are pluriversal bodies and geo-politics intertwined by multiple body-geo-graphs of inconvenient lives, from Silviano’s point of view, which survive and re-exist through the eminence of danger.||Este trabalho nasce a partir da premissa de que “tudo aquilo” que é importante para a minha teorização é, por uma perspectiva crítica biográfica fronteiriça, requisito necessário para a minha própria vida de pesquisador. Em termos específicos, debruço-me sobre os conceitos de corpo e geo-políticas, sendo esses alguns dos termos “daquilo tudo” que foi encoberto, expurgado, invisibilizado, desconsiderado, deslegitimado e até mesmo (neo)colonizado através dos mecanismos teo-egológicos da colonialidade e do imperialismo, principalmente no desvelar desse nosso Brasil de pretéritos e presentes imperfeitos (des)governado pelo Bolsonarismo até 2022. Para isso, lançarei mão do conceito de grafia-de-vida alcunhado por Silviano Santiago, em especial, na obra Fisiologia da composição, todavia, deslocarei e, por extensão, subverterei seu foco da literatura brasileira para o espectro político direcionado à colonialidade no Brasil Bolsonarista situado nos engastes ego e teopolíticos de encobrimento e rechaço às corpo e geo-políticas inconvenientes. Nesse sentido, utilizo a formulação de Claudete Daflon (2022) para intitular este trabalho, uma vez que especialmente de 2018 a 2022 as políticas coloniais em curso por aqui nos confirmaram que sim: o Brasil é um corpo que dói. Mais do que isso, nesse Brasil de pretéritos e presentes imperfeitos, encontram-se corpo e geo-políticas pluriversais imbricadas por múltiplas corpo-geo-grafias de vidas inconvenientes, do ponto de vista de Silviano, as quais sobrevivem e re-existem através da eminência do perigo.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Medeiros, Pedro Henrique Alves de
Data
21 de agosto de 2024
Formato
Identificador
https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/100050 | 10.5007/2175-7917.2024.e100050
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2024 Pedro Henrique Alves de Medeiros | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
Fonte
Anuário de Literatura; Vol. 29 (2024); 01-16 | Anuário de Literatura; v. 29 (2024); 01-16 | 2175-7917 | 1414-5235
Assuntos
Brasil | Grafias-de-vida | Silviano Santiago | Brazil | grafias-da-vida | Silviano Santiago
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Artigo avaliado pelos pares