Descrição
Driven by the desire to find acceptance in relation to their sexualities, sapphic women, fans of media products, decide to join fan communities aimed at supporting couples made up of women, the so-called ship femslash fandoms. However, some of these communities end up presenting individuals with actions that oppose the expectations of acceptance that these women thought they could find among their sapphic peers, who support same-sex romantic couples. With negative, hierarchical and exclusivist behaviors, some of these fans end up generating tension and/or becoming victims of it. From the understanding of the use of the word toxicity in contemporary times, we seek to analyze the toxic traits in these communities, seeking not only to observe the contradictory attitudes of these shippers, but to refine the very understanding of the “toxic” terminology of toxic, trivialized and hyperbolized in the digital environment. To achieve this aim, we used qualitative research, using form methods, followed by focus groups. Our objective is to see, through collective interaction, how this concept is established and whether it is tensioned. Our hypothesis is that fandoms can be spaces of hierarchy and power games and the more opinion divergences about the object of consumption, the more dissent and disputes over meaning will be caused, especially when we are dealing with relationships that contain a minority, needy group representation and good representations.||Imbuidas por el deseo de aceptación en relación con su sexualidad, mujeres sáficas, fans de productos mediáticos, entran en comunidades de fans apoyadas por parejas femeninas. Sin embargo, algunas de estas comunidades presentan a los individuos acciones que se oponen a las expectativas de acogida. Con comportamientos negativos, jerárquicos y exclusivistas, algunos fans generan tensión y/o se convierten en víctimas de ella. A partir de una comprensión del uso de la palabra toxicidad en la época contemporánea, analizaremos, en estas comunidades, rasgos tóxicos y actitudes contradictorias, afinando nuestra propia comprensión de la terminología “tóxica”, trivializada e hiperbolizada en el entorno digital. Como método, realizaremos una investigación cualitativa, mediante formularios, seguida de grupos focales.||Embebidas pelo desejo de encontrar aceitação em relação às suas sexualidades, mulheres sáficas, fãs de produtos midiáticos, resolvem adentrar em comunidades de fãs voltadas para torcidas de casais formado por mulheres, os chamados fandoms de ships femslash. No entanto, algumas dessas comunidades acabam por apresentar indivíduos com ações que se opõem às expectativas de acolhimento que estas mulheres pensavam que poderiam encontrar entre suas iguais, sáficas, que torcem por pares românticos homoafetivos. Com comportamentos negativos, hierarquizantes e exclusivistas, algumas destas fãs acabam por gerar tensões e/ou serem vítimas delas. A partir da compreensão do uso da palavra toxicidade na contemporaneidade, procuramos analisar os traços tóxicos nestas comunidades, procurando não apenas observar as atitudes contraditórias destas shippers, mas afinar a própria compreensão da terminologia “tóxico” de tóxico, banalizada e hiperbolizada no ambiente digital. Para realizar tal intento, nos valemos de pesquisa qualitativa, sob os métodos de formulários, seguidos de grupos focais. Nosso objetivo é ver, através da interação coletiva, como este conceito fica estabelecido e se o mesmo é tensionado. A nossa hipótese é a de que fandoms podem ser espaços de hierarquia e jogos de poder e quanto mais divergências opinativas sobre o objeto de consumo, mais dissidências e disputas de sentido serão ocasionadas, sobretudo quando estamos tratando de relações que contém um grupo minoritário, carente de representatividade e boas representações.
