Descrição
In Brazil, the experience of the Tia Ciata Municipal School (ETC) in the 1980s, which served young people who were considered illiterate, living on the streets or in the favelas of the city of Rio de Janeiro, is the entry point for analyzing the challenges and im(possibilities) surrounding the organization of public school curricula. The intention is to describe some elements of the emancipatory practices of the ETC and the extent to which that dynamic is becoming essential in all pedagogical spaces, in post-pandemic times. We seek to understand whether the relationship of the school institution in Brazil with the issue of social vulnerability, added to the cruel reality exposed by the Coronavirus pandemic, brings immense confrontations with divergent positions. Methodologically, we used documentary and bibliographic analysis. Taking this ETC experience as a reference, we conclude that the curricular perspectives presuppose a democratic education, in a worldview that respects the profile of the person for whom the curriculum is designed. It is therefore an essential task to turn school knowledge into an emancipatory dimension.||No Brasil, a experiência da Escola Municipal Tia Ciata (ETC), dos anos de 1980, que atendia a jovens, considerados analfabetos, vivendo em situação de rua ou nas favelas da cidade do Rio de Janeiro é o ponto de entrada para analisar os desafios e as im(possibilidades) em torno da organização curricular da escola pública. A intenção é descrever alguns elementos das práticas emancipatórias da ETC e o quanto daquela dinâmica se torna imprescindível em todos os espaços pedagógicos, em tempos pós pandêmicos. Buscamos compreender se a relação da instituição escola, no Brasil, com a questão da vulnerabilidade social, acrescida pela cruel realidade exposta pela pandemia do Coronavírus, traz imensos confrontos com posições divergentes. Metodologicamente, recorremos à análise documental e bibliográfica. Assumindo como referência esta experiência da ETC, concluímos que as perspectivas curriculares pressupõem uma educação democrática, em uma visão de mundo que respeite o perfil da pessoa para quem se pensa o currículo. É, pois, uma tarefa imprescindível fazer do conhecimento escolar uma dimensão emancipatória.
