Descrição
O romance distópico, diferentemente da utopia, ganha fôlego apenas no século XX, momento histórico marcado por frustrações e pessimismo devido, em especial, às grandes guerras e aos sistemas totalitários. Este artigo, apropriando-se das reflexões teóricas acerca da distopia, debruça-se sobre o romance Um piano para cavalos altos, do português Sandro William Junqueira, para analisar a presença e a ressiginificação dos signos distópicos, tendo em vista as categorias “não tempo” e “não lugar”, a construção de um sistema político totalitário e a presença de um signo subversivo.